Neste domingo (15), o governo de “Israel” aprovou um plano para dobrar a população de colonos israelenses nas Colinas do Golã. O primeiro-ministro da entidade sionista, Benjamin Netaniahu, declarou: “Fortalecer o Golã é fortalecer o Estado de Israel, e é especialmente importante neste momento. Continuaremos a mantê-lo, fazê-lo florescer e nos estabelecer nele”. Para a realização desse plano, foi aprovada a alocação de 11 milhões de dólares.
Antes do recente golpe imperialista na Síria, “Israel” já ocupava ilegalmente parte das Colinas do Golã. O território foi capturado pelas forças de ocupação em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, e formalmente anexado em 1981. Em meio à ofensiva de mercenários do imperialismo, liderada pelo Hay’at Tahrir al-Sham (HTS), que enfraqueceu o governo nacionalista de Bashar al-Assad, “Israel” intensificou os ataques à parte das Colinas do Golã que ainda permaneciam sob controle da Síria.
Antes da nova ofensiva, aproximadamente 31 mil colonos israelenses já viviam na parte das Colinas ocupada por “Israel”. Apesar da declaração cínica de Netaniahu de que “Israel” “não tem interesse em um conflito com a Síria”, as forças israelenses de ocupação já realizaram quase 500 bombardeios contra o país, paralelamente à nova invasão. Os ataques resultaram na destruição de mais de 80% da capacidade militar deixada pelo Exército Árabe Sírio.
Até o fechamento desta edição, após capturar a totalidade das Colinas do Golã, “Israel” continua avançando em território sírio, encontrando-se a apenas 28 km da cidade estratégica de Daraa e a 17 km da capital, Damasco. Cerca de 386 km² já teriam sido capturados pelos invasores sionistas desde o golpe contra Assad.