Conforme noticiado pela emissora Al Mayadeen, citando fonte local, as forças israelenses de ocupação invadiram as cidades de Ruwaihinah e Umm Batna, zona rural central de Quneitra, na Síria, nesta quarta-feira (11). A invasão foi realizada com tanques e unidades de infantaria, e durante ela, as forças de ocupação invadiram casas dos moradores locais, revistando-as em busca de armas.
As tropas israelenses eventualmente deixaram o vilarejo, em direção a posto militar próximo da cidade, o qual foi destruído pelos sionistas antes de se reposicionarem na cidade de al-Ajraf.
Segundo Al Mayadeen, os moradores de Quneitra decidiram ficar em suas casas, rejeitando ordem de evacuação dada pelos sionistas. Delegação de moradores e líderes comunitários teriam se reunido com as forças de ocupação, com a finalidade de se chegar a um acordo. A reunião teria sido bem sucedida, e acordo teria sido firmado para que uma estrada fosse construída “a oeste da vila de Kwdana para impedir que as forças de ocupação entrem na vila, ao mesmo tempo em que garante serviços para os moradores, permitindo que os moradores se movimentem livremente dentro das vilas e realizem suas atividades diárias”, conforme noticiou Al Mayadeen.
No entanto, na quinta-feira (12), novas incursões em Quneitra resultaram na expulsão de moradores de suas casas, em algumas aldeias, umas das quais o vilarejo de Rasem al-Ruwadi, cujos territórios foram tomados por “Israel” para criar uma zona tampão, com o objetivo de impedir eventuais ações contra a entidade sionista, e o envio de equipamentos e provisões para o Hesbolá através do território sírio.