Nesta segunda-feira (9), a Embaixada do Irã no Líbano criticou duramente as declarações do primeiro-ministro de “Israel”, Benjamin Netaniahu, sobre o colapso do acordo de retirada de 1974 e a ocupação de novos territórios no Golã sírio. A Embaixada afirmou que “a declaração de Netaniahu sobre o colapso do acordo de 1974 e sua ocupação de novos territórios no Golã sírio serve como um testemunho claro das ambições expansionistas de sua entidade, que não conhecem limites”.
Benjamin Netaniahu anunciou neste domingo o fim do acordo de 1974, que pôs fim à Guerra do Yom Kippur e resultou na devolução por parte do enclave imperialista de uma parte do território das Colinas do Golã à Síria. O acordo tinha como objetivo estabelecer a paz após o conflito, mas, segundo Netaniahu, o atual contexto torna o acordo obsoleto. O primeiro-ministro israelense também ordenou ao exército de seu país a captura de várias cidades e postos de controle na região, com a justificativa de criar uma zona de segurança entre a Síria e “Israel”.
A Embaixada do Irã ainda afirmou que as ações da ditadura sionista demonstram o total desrespeito do Estado sionista por qualquer acordo de cessar-fogo, pela lei internacional e pelos tratados, ressaltando que Israel parece adotar apenas a linguagem da força. A declaração foi divulgada pela emissora Press TV.