A CNN publicou uma entrevista com um líder da Al-Qaeda que está na lista de procurados dos EUA. Ele renomeou sua seção da Al-Qaeda para Haiat Tahrir-al-Sham (HTS), no ano de 2017.
A entrevista com Abu Mohammed al-Julani ocorre em meio a um ataque surpresa lançado na Síria pela Al-Qaeda que, juntamente com outras brigadas militantes, teria assumido o controle das cidades de Alepo e Hama.
Enquanto a CNN rotula al-Julani como “líder rebelde,” os EUA, Rússia, Síria, Irã, a ONU e a maior parte da comunidade internacional designam ele e sua organização como um “grupo terrorista”.
Em 2013, os EUA o classificaram como um “terrorista global especialmente designado” e mais tarde anunciaram uma recompensa de $10 milhões por ele.
O líder do Hesbolá, Naim Qassem, afirmou que a recente agressão na Síria foi “patrocinada pelos EUA e ‘Israel’”, argumentando que os EUA estão tentando “criar caos na Síria.” Ele prometeu que seu grupo ajudará o governo sírio a combater os mercenários da Al-Qaeda e pediu que outros países árabes apoiem o governo da Síria.
Curiosamente a CNN foi o primeiro portal da imprensa imperialista a estar presente na cidade de Alepo, tomada pela Al-Qaeda, e fez uma reportagem em defesa da organização. O imperialismo quer derrubar o governo da Síria utilizando os sues mercenários.