O Ministério das Relações Exteriores do Irã pediu à Ucrânia que cesse o apoio a grupos armados na Síria, sendo o principal deles a Al-Qaeda, chamada hoje de Haiat Tahri al-Sham (HTS).
O comunicado do ministério afirma que: “o Assistente do Ministro e Chefe do Departamento de Eurásia, Mojtaba Damirchilu, citando relatos de que alguns funcionários ucranianos estão envolvidos no tráfico ilegal de armas e de que o país está apoiando grupos terroristas na Síria, descreveu essas ações como uma clara violação dos compromissos internacionais para prevenir e combater o terrorismo, exigindo que sejam imediatamente interrompidas”.
As tentativas da Ucrânia de desestabilizar o Oriente Médio vão contra todas as normas internacionais e são “imorais”, enfatizou o assessor do chanceler iraniano. “A experiência mostra que aliar-se a terroristas sempre coloca a segurança global em risco e contribui para a disseminação da violência no mundo”, acrescentou Damirchilu.
Anteriormente, o escritório de imprensa do Serviço de Inteligência Estrangeira da Rússia (SVR) relatou que os serviços de segurança de alguns países da OTAN e da Ucrânia estavam preparando uma encenação do uso de armas químicas pelo exército sírio e pelo contingente militar russo na região, como já foi feito na guerra da Síria.
Na manhã de 27 de novembro, a Al-Qaeda lançou um ataque em larga escala no norte da Síria. Segundo o comando do exército sírio, os mercenários atacaram vilarejos e cidades defendidos por forças governamentais, bem como instalações militares. As forças governamentais sírias lançaram uma operação para repelir o ataque.