O exército israelense destruiu e vandalizou 206 sítios arqueológicos e de patrimônio de valor inestimável em meio à sua guerra genocida contra a Faixa de Gaza, afirmou um membro do governo de Gaza na terça-feira (3).
“Os sítios arqueológicos e de patrimônio palestinos não foram poupados de destruição, vandalismo, saques e roubos pelo exército de ocupação israelense“, disse Ismail Thauabteh, chefe do Escritório de Imprensa do Governo de Gaza.
Ele relatou que alguns desses locais foram completamente destruídos, enquanto outros sofreram danos graves. “O alvo desses sítios por parte de ‘Israel’ reflete uma estratégia sistemática para obliterar a identidade palestina“, acrescentou.
Entre os sítios arqueológicos proeminentes alvejados pelo exército israelense em Gaza estão a Grande Mesquita Omari, a Igreja Bizantina em Jabalia, o Santuário de al-Khadir na cidade central de Deir al-Bal[a, e o cemitério bizantino de Blakhia (o Anthedon da Palestina), no noroeste da Cidade de Gaza.
A lista inclui também a Igreja Ortodoxa Grega de São Porfírio, a Casa Al-Saqqa, com 400 anos, e a Mesquita Saied al-Hashim, uma das mais antigas em Gaza.
Alguns dos sítios antigos e arqueológicos destruídos pelo exército “israelense” datam das eras fenícia e romana, enquanto outros datam de períodos entre 800 a.C. e 1400 d.C., além de construções mais recentes com 400 anos de história.
Gaza é uma cidade antiga e histórica que esteve sob o domínio de vários impérios e civilizações, incluindo os faraós egípcios, os gregos, romanos e bizantinos, seguido pelo domínio otomano na era islâmica, entre outros.
“’Israel’ obliterar o patrimônio cultural palestino, quebrar a vontade dos palestinos e consolidar a ocupação como parte de um plano para esvaziar a terra de seu povo e impor uma nova realidade”, afirmou Thauabteh