Nesse sábado aconteceu no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, na Argentina, a grande final da Copa Conmebol Libertadores, a competição mais importante de clubes do futebol da América do Sul e uma das mais importantes do mundo.
A final deste ano de 2024 se deu entre dois times brasileiros, Botafogo (RJ) x Atlético Mineiro (MG), consagrando, mais uma vez, a superioridade do futebol do Brasil diante dos demais clubes de futebol de toda a América Latina.
Com mais essa vitória brasileira na competição, o futebol brasileiro se iguala em número de títulos (25) aos argentinos, mas uma questão é incontestável: o futebol brasileiro, mais uma vez, faz história ao se consagrar campeão dessa, que é uma das, senão a mais importante, competições importantes do planeta.
Mesmo tendo empatado em número de títulos com os argentinos é bom destacar que o Brasil deixou de participar em três edições da competição (1966, 1969 e 1970) e, além disso, é o País com maior diversidade de times vencedores, com um total de, com mais esse título de 2024, 12 clubes diferentes.
Assim, pela vigésima quinta vez, a Copa Conmebol Libertadores da América está nas mãos de mais um clube brasileiro, dando um título inédito para o Clube do Botafogo de Futebol e Regatas. Essa superioridade não foi constatada apenas por nós brasileiros, mas até pela crítica argentina conforme o mais tradicional jornal esportivo argentino, Olé, que se rendeu à qualidade do futebol brasileiro e ficou “em choque” com o domínio verde-amarelo. “Mesmo não sendo o atual campeão mundial e passando por uma fase de transição, buscando voltar à frente no nível de seleções, o Brasil domina o mapa continental no nível de clubes”, publicou o diário.
Nas últimas seis edições, a taça da Libertadores ficou no Brasil comprovando o domínio do nosso futebol na América Latina.
O jogo da final da Libertadores começou a mil por hora; com os ânimos acirrados e, no primeiro minuto da peleja, o jogador do Botafogo, Gregory, e um lance de pé alto atingiu a cabeça do jogador do Atlético, sendo, logo em seguida expulso pelo juiz.
Mesmo jogando com dez em campo, o time da Estrela Solitária impôs a sua superioridade técnica e, apenas no primeiro tempo abriu dois gols de vantagem diante do Galo, com gols os de Luiz Henrique, numa sobra na pequena área do arqueiro Érverton e outro de penalidade máxima sofrida pelo goleiro do Atlético Mineiro em cima Luiz Henrique.
No segundo tempo, a partida começou freneticamente com uma pressão gigantesca realizada pelo Atlético e, logo nos primeiros dois minutos de partida da segunda etapa, Eduardo Vargas furou o bloqueio da zaga botafoguense e, depois do cruzamento do Hulk de cabeça, abriu o placar para o Galo.