O jornal israelense Yedioth Ahronoth descreveu o acordo de cessar-fogo com o Líbano deixou claro que o Hesbolá saiu vitorioso na guerra.
Em um relatório, o jornal afirmou que os críticos do acordo dentro de “Israel” ignoram realidades fundamentais, particularmente que “o Hesbolá não foi derrotado, nem esteve perto de ser derrotado“. Afirmam que o partido sofreu duros golpes, mas continuou lutando ao longo do conflito.
O artigo ressaltou um sentimento predominante entre os israelenses que questionam por que a suposta superioridade militar da ocupação israelense não conseguiu forçar o Líbano a desarmar o Hesbolá e estabelecer uma zona de segurança.
“Qualquer pessoa com um entendimento real do Líbano sabe que certos resultados não podem ser alcançados com tanques, foguetes ou mesmo destruindo infraestrutura“, acrescentou o relatório.
O ex-chefe da inteligência militar israelense, Tamir Hayman, afirmou que exército israelense “falhou em alcançar qualquer um de seus objetivos na agressão contra o Líbano“. Hayman reconheceu que o objetivo das forças de ocupação israelenses de garantir o retorno rápido e seguro dos colonos do norte não foi realizado.
Hayman também elogiou os combatentes do Hesbolá, afirmando que seu “bravo combate contra o exército israelense reforçou o princípio de que as equações são ditadas exclusivamente no campo de batalha“.
No campo de batalha, “Israel” perdeu.