O estado do Tocantins registrou um aumento de 34% nos casos confirmados de arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, em relação ao mesmo período de 2023. Até o momento, foram confirmadas mortes em cinco municípios (Araguaína, Brejinho de Nazaré, Peixe, São Salvador e Taguatinga), enquanto duas outras estão sob investigação, em Palmas e Tabocão. Os pacientes diagnosticados estão distribuídos em 115 municípios do estado.
Com o início do período chuvoso, autoridades de saúde alertaram para o risco de proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor dessas doenças, devido ao acúmulo de água parada, ambiente propício para o desenvolvimento das larvas. Em Palmas, o índice geral de infestação está abaixo de 1%, conforme recomendado pelo Ministério da Saúde, mas algumas regiões superam esse limite. A identificação de larvas em residências tem sido o principal indicador para calcular a infestação.
Segundo Lara Betânia Araújo, coordenadora de controle vetorial, o ciclo de vida do Aedes aegypti é rápido, levando apenas dez dias para completar sua metamorfose de ovo a mosquito adulto. O que faciliata a transmissão rapida da doença.
A questão da dengue é uma epidemia nacional, o Páis voltou a sofrer com essa doença do século XIX após o golpe de Estado. O sistema público de saúde, destruido pela política neoliberla, não consegue mais previnir a dengue. Todas as mortes devem ser jogadas nas costas dos banqueiros, que saqueiam o orçamento da saúde pública. A única política correta é parar imediatamente o pagamento da dívida pública e investir em saúde.