Desde o início da Operação Dilúvio de Al-Aqsa, o Brasil vem se transformando em um país refém dos serviços de inteligência de “Israel”. Nenhum palestino consegue entrar no Brasil, a não ser que consiga, com muito esforço e muita sorte, driblar as instituições brasileiras. Por quê? Por um motivo muito claro: a Polícia Federal não deixa. Está sob o controle do Mossad. O que, em outras palavras, é o mesmo que dizer que a Polícia Federal também está sob o controle do imperialismo e do bolsonarismo, porque o maior partidário do Mossad no Brasil é o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na semana passada, um marroquino foi detido aqui porque ele tinha mensagens de apoio à luta dos palestinos. Ontem (23), a Polícia Federal deteve Thiago Ávila, que é ligado ao PSOL. Há alguns meses, Lucas Passos Lima, um comerciante brasileiro, foi condenado a 16 anos de cadeia por ter viajado para o Líbano.
O que falta para a esquerda brasileira entender que qualquer pessoa hoje pode ser presa sob a acusação de planejar um atentado terrorista? Basta que a PF diga que qualquer dirigente possui relações com o Hesbolá – o que deveria ser algo trivial, uma vez que o Hesbolá é o maior partido político do Líbano -, que está criado o pretexto para a repressão.
Trata-se de uma evolução do regime político, rumo a uma ditadura. Os juízes brasileiros — os juízes do mensalão, da Lava Jato, do processo do Alexandre de Moraes contra os bolsonaristas — acabaram com os últimos resquícios de legalidade no Brasil. É um vale-tudo. Hoje, há os vários processos movidos pelos sionistas que são instruídos pela Polícia Federal. Ninguém sabe o que vai acontecer. Pode acontecer qualquer coisa.
A censura come solta. Não se pode falar mais absolutamente nada.
A situação grave em que o País se encontra exige uma reação enérgica da esquerda, ainda que tardia. É necessário colocar na rua uma ampla campanha pelos direitos democráticos do povo brasileiro. Uma campanha em defesa da soberania do País, contra a ingerência estrangeira.