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Palestina

Fim de semana de novas e duras derrotas de ‘Israel’ para Hesbolá

Momento, marcado por uma onda de resistência em toda a região, evidencia que "Israel" está cada vez mais isolado e enfraquecido

O Hesbolá intensificou suas operações contra a ditadura sionista neste fim de semana, causando danos devastadores em várias regiões ocupadas e expondo a vulnerabilidade do enclave imperialista. No sábado, uma chuva de foguetes atingiu a cidade de Haifa, no Norte de “Israel”, marcando uma das maiores ofensivas recentes da Resistência. Os foguetes, lançados de posições no Líbano, impactaram áreas estratégicas de Haifa, incluindo Krayot e Karmiel, deixando várias vítimas e danos extensos a prédios e veículos.

Entre os alvos mais atingidos estão bases militares e instalações estratégicas próximas a Haifa. A Base Naval Stella Maris foi bombardeada duas vezes, enquanto a Base Técnica de Haifa – um polo de tecnologia militar – sofreu um ataque coordenado que danificou sistemas de defesa e comunicação. O ataque também incluiu a inédita destruição da Base de Abastecimento Nesher, essencial para o abastecimento militar da “ditadura sionista”.

Em paralelo, a residência do primeiro-ministro Benjamin Netaniahu em Caesarea foi alvo de uma operação precisa. Dois drones do Hesbolá sobrevoaram a região e, apesar das defesas israelenses, lançaram flares que atingiram o pátio da casa. Outro drone detonou próximo à janela do quarto de Netaniahu, causando sérios danos estruturais e deixando claro que nem as lideranças israelenses estão seguras. A oposição e aliados de Netaniahu criticaram duramente o incidente, que expôs falhas de segurança em um momento de escalada militar.

Além de Haifa, a Resistência libanesa realizou emboscadas contra forças israelenses em localidades próximas à fronteira com o Líbano, como Avivim e Maroun al-Ras. Em Chamaa, um tanque Merkava foi destruído, elevando o número total de veículos blindados eliminados desde o início do conflito.

As operações do Hesbolá seguem uma estratégia coordenada, conhecida como “série Khaybar”, que se intensificou com ataques simultâneos a cinco bases militares na noite de sábado. Essas ações evidenciam a capacidade técnica e o alcance militar da Resistência, que utilizou drones kamikazes, foguetes avançados e emboscadas terrestres em uma sequência implacável contra a ditadura sionista.

Ao longo de 24 horas, mais de uma dezena de bases militares e posições estratégicas foram bombardeadas, com destaque para o quartel da Brigada Ocidental nos barracões de Yaara e a base administrativa da Brigada Golani em Shraga. As forças de ocupação admitiram baixas significativas, enquanto a imprensa israelense descreveu a situação como uma crise de segurança sem precedentes.

Os ataques também foram direcionados a aglomerados de soldados em assentamentos estratégicos como Dovev, Sa’sa, Margaliot e Kiryat Shmona. Em Kiryat Shmona, uma barragem de foguetes destruiu instalações e forçou a evacuação de centenas de colonos.

O Hesbolá reforçou sua posição ao declarar que os ataques visam não apenas defender o Líbano, mas também apoiar a luta do povo palestino contra o genocídio perpetrado pela “ditadura sionista”. Essas ações ampliam a crise interna em “Israel”, que já enfrenta pressões políticas e econômicas decorrentes da guerra.

A série de derrotas impostas ao enclave imperialista reflete a ascensão da Resistência como força regional. Enquanto Netaniahu tenta reforçar sua segurança, a desmoralização cresce entre os ocupantes e suas forças armadas. A sucessão de vitórias do Hesbolá não apenas expõe a fragilidade do aparato militar israelense, mas também aponta para uma crise terminal no projeto sionista.

O momento, marcado por uma onda de resistência em toda a região, evidencia que “Israel” está cada vez mais isolado e enfraquecido. Com uma coordenação impressionante, o Hesbolá demonstra que a força da Resistência reside na determinação de seus combatentes e no apoio de povos que resistem ao imperialismo.

Abaixo, o relatório divulgado pelo partido revolucionário libanês com as batalhas ocorridas entre os dias 15 e 16:

– Na sexta-feira (15), às 23h15, os combatentes da Resistência Islâmica atacaram o centro de comando do 769º Batalhão de Infantaria da Brigada Oriental, localizado no quartel de Ramim, com uma série de foguetes.

– À 0h15 de sábado (16), a Resistência Islâmica lançou uma segunda série de foguetes contra o mesmo centro de comando no quartel de Ramim.

– Às 8h, os combatentes da Resistência Islâmica realizaram um ataque aéreo com um esquadrão de drones contra o quartel da unidade de comando naval Shayetet 13, na base de Atlit, ao sul de Haifa ocupada.

– Às 10h, o Hesbolá alvejou a base de Shraga (sede administrativa da Brigada Golani), ao norte de Akka ocupada, com uma série de foguetes.

– Às 10h30, os combatentes do Hesbolá realizaram um ataque aéreo com drones suicidas contra um agrupamento de soldados israelenses próximo a um posto militar na colônia de Avivim.

– Também às 10h30, a Resistência Islâmica atacou um agrupamento de soldados israelenses na colônia de Yir’on com um esquadrão de drones kamikazes.

– Às 10h55, a Resistência Islâmica alvejou a base naval de Stella Maris, um centro estratégico de vigilância costeira situado 35 quilômetros a noroeste de Haifa, com uma série de foguetes.

– Às 11h, a Resistência Islâmica atacou um agrupamento de soldados israelenses no recém-estabelecido quartel da Brigada Ocidental, na base de Yaara, com uma série de foguetes.

– Ao meio-dia, a Resistência Islâmica alvejou um agrupamento de soldados israelenses na colônia de Avivim com uma série de foguetes.

– Também ao meio-dia, os combatentes da Resistência Islâmica atacaram soldados israelenses a leste da cidade libanesa de Markaba, no sul do país, com uma série de foguetes.

– Às 12h30, o Hesbolá alvejou soldados israelenses na colônia de Manara com uma série de foguetes.

– No mesmo horário, o Hesbolá atacou um agrupamento de soldados israelenses a leste de Maroun al-Ras com uma série de foguetes.

– Ainda às 12h30, os combatentes do Hesbolá alvejaram um agrupamento de soldados israelenses no quartel de Dovev com uma série de foguetes.

– Às 12h30, a Resistência Islâmica atacou soldados israelenses na colônia de Katzrin com uma série de foguetes.

– Às 14h, a Resistência Islâmica alvejou um tanque israelense Merkava nos arredores da vila libanesa de Chamaa com um míssil guiado, destruindo-o e confirmando baixas entre os tripulantes.

– Às 14h30, combatentes da Resistência Libanesa bombardearam Kiryat Shmona com uma série de foguetes.

– Às 16h, a Resistência Libanesa voltou a atacar soldados israelenses nos arredores de Markaba com uma série de foguetes.

– Às 16h30, combatentes da Resistência lançaram um ataque aéreo contra soldados israelenses posicionados no local militar de al-Abbad, utilizando drones suicidas em enxame, com impactos diretos nos alvos.

– Às 17h, a Resistência Islâmica alvejou soldados israelenses na colônia de Sa’sa’ com uma série de foguetes.

– Às 18h, a Resistência Islâmica lançou foguetes contra soldados israelenses em Kiryat Shmona.

– Às 19h30, o Hesbolá atacou soldados israelenses no quartel de Ramim com uma série de foguetes.

– Às 19h45, a Resistência Islâmica anunciou um ataque coordenado contra a Base Técnica de Haifa, a Base Naval de Haifa, a base naval de Stella Maris, a Base de Tirat Carmel e, pela primeira vez, a Base de Combustível Nesher, utilizando foguetes avançados.

– Às 20h30, os combatentes da Resistência Islâmica alvejaram soldados israelenses na colônia de Kfar Giladi com uma série de foguetes.

– No mesmo horário, combatentes da Resistência Islâmica atacaram soldados israelenses nos arredores de Markaba, pela terceira vez no dia, com uma série de foguetes.

– Às 21h, a Resistência Libanesa alvejou soldados israelenses na colônia de Margaliot com uma série de foguetes.

– Às 22h, a Resistência Islâmica atacou o local de Hadbat Al-Ajl, ao norte de Kfar Yuval, com uma série de foguetes.

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