Caravanas de São Paulo chegam para a manifestação na Cúpula do G20, que reúne, além das maiores economias do mundo, os financiadores do genocídio que os sionistas promovem na Faixa de Gaza, na Cisjordânia e agora no Líbano. Não bastasse essa monstruosidade, o governo israelense tem bombardeado sistematicamente a Síria, o Iêmen e mesmo Irã.
“Israel”, no entanto, não poderia fazer isso sem apoio e participação direta do imperialismo, pois se trata de um país fictício que está sofrendo uma grande resistência por parte dos palestinos, libaneses e iemenitas.
A Cúpula do G20 é um momento importante para se protestar. A esquerda precisa sair às ruas para denunciar uma das maiores covardias que já se registrou: o extermínio sistemático de mulheres e crianças, civis desarmados, confinados em uma estreita faixa de terra que já recebeu bombas em uma quantidade superior à bomba nuclear que arrasou Hiroshima.
Os sionistas agem à luz do dia, certos da impunidade, uma vez que contam com a proteção e conivência de países como Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha, dentre outros. É por isso que a esquerda não pode se calar, pois para poder agir livremente, o imperialismo precisa estabelecer uma verdadeira ditadura, com a polícia espancando manifestações completamente pacíficas, processando e prendendo pessoas que denunciam as atrocidades na Faixa de Gaza, além de todo tipo de intimidação.
Nós, no entanto, não vamos nos intimidar. Os Comitês de Luta estão em uma intensa campanha de convocação para o Ato na Cinelândia, neste dia 18.
É dever da esquerda lutar contra o regime de apartheid israelense, é dever apoiar a resistência armada palestina contra as forças colonialistas de “Israel”.
Stefania Robustelli, do Coletivo Rosa Luxemburgo, disse que essa caravana é a coroação de um grande esforço dos Comitês de Luta. Ela disse: “Nós fizemos atividades todos os dias na capital paulista. Eu sei que outros lugares fizeram também. Distribuímos uma quantidade enorme de panfletos para as pessoas. Fomos para a Avenida Paulista e região, fomos para estações do Metrô e o mais legal é que as pessoas estavam interessadas. Dá para dizer, sem sombra de dúvida, que o brasileiro é muito solidário com o povo palestino e é contra o massacre que estão fazendo por lá”.
Perguntada sobre essa solidariedade com o povo palestino, Stefania respondeu que “as pessoas se aproximavam da gente quando percebiam que era um material da palestina. Teve gente que pedia para levar um pouco para distribuir para os amigos e familiares. Tinha gente que queria saber o que acontecia na Faixa de Gaza. Muito interessante”.
Militantes saíram de Sorocaba, Marília, Piracicaba, Ribeirão Preto, Araraquara, São Carlos, São Paulo e outras cidades.
São sete ônibus da Capital e Grande SP (3 do centro, 2 do bairro da Saúde, 1 de Parelheiros, 1 de Embu das Artes) e 3 do interior. Três dos ônibus irão apenas com companheiros da FNL (Frente Nacional de Luta), mas há várias outras ocupações da Capital que também estão mandando companheiros.
Esse ato promete ser o maior da esquerda neste ano. Mais do que nunca é o momento de expressarmos nossa solidariedade com o povo palestino.