Nesta sexta-feira (15), Ahmad Shafaei, alto funcionário da Força Terrestre da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã (IRGC), informou que 23 pessoas ligadas ao Mossad (agência de espionagem internacional israelense) foram eliminados na província de Sistão e Baluchistão, sudeste do Irã. Outros 46 já foram capturados, e sete se entregaram.
As ações bem-sucedidas que levaram à eliminação e captura dos agentes de “Israel” ocorreram no âmbito da operação “Mártires da Segurança”, iniciada há alguns dias, conforme já noticiado por este Diário.
Sobre o papel da entidade sionista em fomentar a desestabilização na região do Baluchistão, Shafaei declarou que “o fato inegável sobre os terroristas é que eles dependem de poderes arrogantes, particularmente do serviço de inteligência do perverso e cruel regime sionista”. Ele acrescentou que estão munidos com “armas e munições” entre “as mais sofisticadas do mundo”, evidenciando sua dependência do sionismo e do imperialismo, que também impulsiona grupos armados na região do Baluchistão para desestabilizar o Irã.
Ainda segundo o general da Guarda Revolucionária, vários dos contratados por agências de espionagem estrangeiras sequer eram iranianos.
A operação de segurança que resultou na eliminação e captura desses elementos sabotadores faz parte do esforço do Irã em desmantelar a desestabilização imperialista e sionista na região do Baluchistão, esforço que vem resultando no estreitamento da cooperação do país persa com o Paquistão, país vizinho e também alvo do terrorismo de Estado do imperialismo e do sionismo.
