O ato nacional em defesa da Palestina marcado para o próximo dia 18 de novembro no Rio de Janeiro, às 10h, na Cinelândia, já é um fenômeno histórico antes mesmo de acontecer. Há dois dias de sua realização, milhares de pessoas já confirmaram presença a partir de contatos diretos, realizados em uma campanha intensa conduzida em todo o País. Este número expressivo não inclui os militantes de outras organizações que também confirmaram presença, o que não deixa dúvidas quanto ao fato de que essa será a maior manifestação já realizada no Brasil em solidariedade ao povo palestino e contra a ditadura sionista.
O ato, que acontecerá durante a Cúpula do G20, será uma resposta à visita de líderes dos principais países imperialistas, como Joe Biden (EUA), Emmanuel Macron (França) e Olaf Scholz (Alemanha), os quais apoiam e financiam a ditadura sionista de “Israel”. O tamanho dessa mobilização reflete não apenas o repúdio ao genocídio em Gaza, mas também a crescente insatisfação com as políticas imperialistas que oprimem trabalhadores ao redor do mundo.
O sucesso da campanha até aqui é resultado de uma organização exemplar. Um dos principais responsáveis pela mobilização, Francisco Muniz, jovem militante do Partido da Causa Operária (PCO), destacou a diversidade das ações realizadas:
“Em São Paulo, estamos convocando em várias frentes. Não só estamos telefonando para milhares de pessoas que já confirmaram presença, mas também estamos confirmando diretamente durante atividades de rua, como panfletagens e colagens de cartazes. Visitamos pessoas em suas casas e participamos de atividades organizadas por outros setores da esquerda, levando nossos materiais e convidando os presentes. A aceitação tem sido massiva; as pessoas estão muito dispostas a participar, mesmo sendo em uma segunda-feira. Para muitos, trata-se de uma atividade de suma importância. Estamos empolgados e seguimos convidando todos a se juntar a nós, seja confirmando presença, arrecadando fundos ou ajudando na produção de materiais para o ato.”
A empolgação não se limita à capital paulista. Por todo o País, ativistas dos Comitês de Luta e militantes do PCO têm se mobilizado incansavelmente, distribuindo dezenas de milhares de panfletos e colando cartazes nas ruas das principais cidades brasileiras. Na cidade do Rio de Janeiro, a campanha incluiu ações como a exibição de uma bandeira da Palestina de 50 metros em pontos famosos da cidade, como os Arcos da Lapa e a Escadaria Selarón.
Além disso, militantes do PCO aproveitaram a realização do G20 Social no dia 15 para divulgar o ato, atividade que, segundo o balanço de Eduardo Lopes, foi “um sucesso total”:
“No G20 Social, milhares de panfletos foram distribuídos e um grande número de pessoas confirmou presença na Cinelândia [ponto de concentração para a manifestação]. A expectativa é de que o movimento continue crescendo.”
O dia 18 será mais do que uma manifestação em defesa da Palestina, será um ato internacional, um grito de resistência contra o imperialismo. Os chefes de Estado das nações imperialistas estarão reunidos na Cidade Maravilhosa para a 19ª Cúpula do G20. Devido a isso, a segunda maior cidade brasileira terá em seu solo os maiores financiadores do genocídio na Faixa de Gaza e em outros países do Oriente Médio, além de serem os principais articuladores políticos da doutrina neoliberal, que também massacra os brasileiros e demais países atrasados em geral. O presidente dos EUA, Joe Biden, por exemplo, não apenas apoia entusiasticamente o massacre em Gaza, mas também é responsável por financiar golpes de Estado e impor políticas de pilhagem econômica no Brasil e em toda a América Latina.
A presença massiva de militantes e simpatizantes da Revolução Palestina no ato é uma demonstração de que a luta do povo palestino é também a luta dos trabalhadores brasileiros. O apoio às caravanas organizadas por diversos estados brasileiros reforça essa unidade. Do Amapá ao Rio Grande do Sul, as adesões demonstram o potencial do movimento de superar barreiras regionais e mobilizar trabalhadores e estudantes.
Além do trabalho de agitação realizado pela militância, o ato do dia 18 recebeu apoio de dezenas de organizações de luta dos trabalhadores e da esquerda. Entre elas estão a Corrente Sindical Nacional Causa Operária (CSNCO), o Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (APEOESP), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e o Instituto Brasil-Palestina (Ibraspal). O apoio também vem de personalidades políticas, como a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, e o deputado federal e secretário de comunicação do mesmo partido, Jilmar Tatto.
O ato do dia 18 será uma mensagem clara para os genocidas e seus cúmplices imperialistas. Líderes como Joe Biden e Emmanuel Macron, que financiam o massacre de crianças palestinas e sustentam a ocupação de terras no Oriente Médio, encontrarão nas ruas do Rio de Janeiro a oposição contundente das massas brasileiras.
Para participar, entre em contato com os comitês organizadores e se inscreva nas caravanas que partirão de todas as regiões do País. Este é o momento de mostrar que os trabalhadores brasileiros não ficarão calados diante do genocídio e da opressão imperialista. Você pode contatar o número (11) 99741-0436 ou clicar neste link.
Dia 18 de novembro, todos ao Rio de Janeiro! A libertação da Palestina é uma luta de todos os povos oprimidos do planeta contra os piores inimigos da humanidade!