Faltam poucos dias para o maior ato da esquerda deste ano. A cada dia que passa, novas organizações e dirigentes políticos se juntam à convocação desta importante atividade que, no dia 18 de novembro, às 10h, na Cinelândia, mostrará aos genocidas que participarão da Cúpula do G20 que o povo brasileiro está do lado do povo palestino.
Em edições anteriores, destacamos a adesão de figuras como Profa. Bebel, deputada estadual pelo PT/SP; Zé Rainha, dirigente nacional da FNL; Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT; e Heleno Araújo, presidente nacional da CNTE. Desta vez, falamos sobre a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), que também compõe a lista de centenas de organizações e personalidades que estão apoiando a manifestação.
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) foi fundada em 7 de abril de 1908 por Gustavo de Lacerda, com o objetivo de assegurar os direitos aos trabalhadores da imprensa e criar um espaço para acolher todos os profissionais do setor. Gustavo de Lacerda defendia que os jornais deveriam ter uma missão social e funcionar como cooperativas, em vez de operar como empresas voltadas ao lucro dos acionistas.
Em seus primeiros encontros, realizados em uma pequena sala no edifício da Caixa Beneficente dos Empregados do jornal O Paiz, Lacerda, Mário Galvão e Amorim Júnior elaboraram o projeto de estatuto da ABI. Os fundadores visavam organizar a imprensa e promover o desenvolvimento cultural dos jornalistas e da população, o que incluía a criação de uma biblioteca pública.
Nos anos 1930, a ABI conquistou uma sede própria, sob a liderança de Herbert Moses, construindo um edifício no Rio de Janeiro. Em 1969, o ex-presidente Fernando Segismundo destacou que a ABI deveria não apenas defender os direitos dos jornalistas, mas também preservar a dignidade da imprensa, estimular a defesa do patrimônio cultural brasileiro e colaborar para o avanço intelectual da sociedade.
Novas adesões
A campanha de mobilização para o ato tem se intensificado, novos apoios continuam chegando. Nos últimos dias, segundo os Comitês de Luta, Breno Altman, editor-chefe do Opera Mundi, e o SINTFUB – Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de Brasília assinaram a convocação do ato.
G7: um clube de bandidos
Na Cúpula do G20, estarão presentes os dirigentes do G7: Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Canadá, Itália e Japão. Estes países são responsáveis pelos golpes de Estado que estão sendo aplicados pelo mundo, como no Brasil em 2016 e no Peru em 2022. Este é, também, o grupo de países responsável pela guerra de agressão contra a Rússia, na Ucrânia, bem como pela tensão na Ásia Oriental entre China e Coreia do Norte contra Japão, Taiuan e Coreia do Sul.
Mais importante de tudo, o G7 é responsável direto pelo genocídio perpetrado pelo Estado nazista de “Israel” na Faixa de Gaza, uma das maiores monstruosidades que a humanidade já viu.
Caravanas e campanhas
Centenas de caravanas estão sendo organizadas em todo o País em direção ao Rio de Janeiro. Diariamente, são feitas colagens, panfletagens e um trabalho de discussão política com a população sobre a importância do ato. Milhares de pessoas já confirmaram presença nessas caravanas, e esse número só aumenta. Qualquer um pode – e deve! – participar, basta acessar este link e se inscrever.
As pessoas ou organizações que quiserem se somar a essa iniciativa devem entrar em contato pelo telefone/WhatsApp: (21) 96773-2721 ou (11) 99741-0436.