Nesta terça-feira (12), as Forças Armadas do Iêmen (FAI) anunciaram duas operações militares de grande porte contra navios dos Estados Unidos na região, em resposta à contínua agressão norte-americana e britânica contra o país e em solidariedade aos povos palestino e libanês. As operações foram confirmadas pelo porta-voz das FAI, Brigadeiro General Iahia Saree, que detalhou o ataque realizado com mísseis e drones ao longo de um período de oito horas, resultando em danos significativos às embarcações imperialistas.
A primeira operação, conduzida no Mar Arábico, teve como alvo o porta-aviões USS Abraham Lincoln, em um momento em que a embarcação se preparava para operações contra o Iêmen. De acordo com o comunicado, a ação foi realizada com o lançamento de mísseis de cruzeiro e drones, atingindo o porta-aviões e impedindo um ataque aéreo iminente contra o território iemenita. O relatório militar afirmou que os objetivos foram alcançados com sucesso, sem interrupções.
Simultaneamente, a segunda operação teve como alvos dois destroyers norte-americanos no Mar Vermelho. Também utilizando mísseis balísticos e drones, as forças iemenitas afirmaram ter atingido as embarcações, em mais um ataque que, segundo o comunicado, demonstra a capacidade de defesa do Iêmen frente às ameaças imperialistas na região.
Em relação às operações, as Forças Armadas do Iêmen responsabilizaram os Estados Unidos e o Reino Unido por transformarem o Mar Vermelho em uma zona de alta tensão militar, alertando para as implicações dessas ações sobre a navegação marítima. O comunicado sublinhou que o apoio militar de norte-americanos e britânicos à ocupação israelense, principalmente durante a atual agressão contra o Iêmen, não impedirá as forças iemenitas de exercer seu legítimo direito à autodefesa.
As forças iemenitas reafirmaram que continuarão realizando operações contra todas as ameaças hostis presentes nos mares Vermelho e Arábico e em regiões além, enquanto a agressão ao Iêmen persistir. O Iêmen destacou ainda que só cessará suas ações militares quando houver o fim da agressão contra Gaza, a suspensão do bloqueio e o término das hostilidades contra o Líbano.
