Falta menos de uma semana para o maior ato da esquerda deste ano. A cada dia que passa, novas organizações e dirigentes políticos se juntam à convocação desta importante atividade que, no dia 18 de novembro, às 10h, na Cinelândia, mostrará aos genocidas que participarão da Cúpula do G20 que o povo brasileiro está do lado do povo palestino.
Em edições anteriores, destacamos a adesão de figuras como Profa. Bebel, deputada estadual pelo PT/SP; Zé Rainha, dirigente nacional da FNL; Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT; e Heleno Araújo, presidente nacional da CNTE. Desta vez, falamos sobre Breno Altman, que também compõe a lista de centenas de personalidades e organizações que estão apoiando a manifestação.
Breno Altman é um jornalista e militante político brasileiro, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Ele é fundador e editor-chefe do portal Opera Mundi. Ao longo de sua carreira, ele participou de diversos debates e fóruns públicos, onde destacou a importância de uma imprensa independente e a luta contra a opressão dos povos em diferentes regiões do mundo, sempre reafirmando a necessidade de uma frente unida contra o imperialismo.
Conforme já denunciado pelo Diário Causa Operária (DCO), Altman é alvo de uma intensa campanha judicial devido ao seu apoio à causa palestina e às suas denúncias do genocídio perpetrado por “Israel” na Palestina.
No mais recente episódio dessa ofensiva, a Justiça de São Paulo condenou Altman a pagar uma indenização de R$20 mil, sob a alegação de que cinco de suas publicações nas redes sociais seriam “racistas contra judeus”. A sentença foi proferida pelo juiz Paulo Bernardi Baccarat, da 16ª Vara Cível, que rejeitou o pedido inicial da Confederação Israelita do Brasil (Conib) de indenização no valor de R$80 mil e a censura de 20 publicações. Ainda assim, Altman foi condenado ao pagamento de R$4.000 por cada uma das cinco publicações mantidas, com a ordem de remoção dessas postagens.
Altman, que é de ascendência judaica, enfrenta, além das sanções financeiras, uma série de processos judiciais relacionados a críticas públicas a figuras e entidades sionistas. Em outro processo, iniciado por André Lajst, presidente da organização sionista StandWithUs Brasil, e por Alexandre Schwartsman, o jornalista foi condenado a três meses de prisão em regime aberto, posteriormente convertido em multa.
Esses processos fazem parte de uma série de ações judiciais movidas por representantes do sionismo no Brasil, que buscam silenciar a oposição ao Estado nazista de “Israel”. Altman, em nota à imprensa, declarou que sua luta pela Palestina é motivo de orgulho, afirmando que sua crítica ao sionismo é uma defesa legítima da liberdade de expressão e de apoio aos direitos dos palestinos.
A defesa de Altman, feita pelos advogados Pedro Serrano e Anderson Medeiros, já anunciou que pretende recorrer ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), argumentando que as publicações do jornalista estão amparadas pelos direitos constitucionais de livre manifestação e opinião, e destacando que a decisão judicial se coloca como uma ameaça ao direito democrático de crítica.
Novas adesões
A campanha de mobilização para o ato tem se intensificado, novos apoios continuam chegando. Nos últimos dias, segundo os Comitês de Luta, a ABI – Associação Brasileira de Imprensa e o SINTFUB – Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de Brasília assinaram a convocação do ato.
G7: um clube de bandidos
Na Cúpula do G20, estarão presentes os dirigentes do G7: Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido, Canadá, Itália e Japão. Estes países são responsáveis pelos golpes de Estado que estão sendo aplicados pelo mundo, como no Brasil em 2016 e no Peru em 2022. Este é, também, o grupo de países responsável pela guerra de agressão contra a Rússia, na Ucrânia, bem como pela tensão na Ásia Oriental entre China e Coreia do Norte contra Japão, Taiuan e Coreia do Sul.
Mais importante de tudo, o G7 é responsável direto pelo genocídio perpetrado pelo Estado nazista de “Israel” na Faixa de Gaza, uma das maiores monstruosidades que a humanidade já viu.
Caravanas e campanhas
Centenas de caravanas estão sendo organizadas em todo o País em direção ao Rio de Janeiro. Diariamente, são feitas colagens, panfletagens e um trabalho de discussão política com a população sobre a importância do ato. Milhares de pessoas já confirmaram presença nessas caravanas, e esse número só aumenta. Qualquer um pode – e deve! – participar, basta acessar este link e se inscrever.
As pessoas ou organizações que quiserem se somar a essa iniciativa devem entrar em contato pelo telefone/WhatsApp: (21) 96773-2721 ou (11) 99741-0436.