Na imprensa e redes sociais, divulgou-se, há alguns dias, que os Estados Unidos irão construir uma nova sede de sua representação diplomática no Brasil. Envolta em mistério, pois quase nada se sabe a respeito, os boatos dão conta que a imponente construção terá nove pavimentos inferiores, abrangendo uma área total de 27 mil m².
O tamanho do subterrâneo foi desmentido em nota oficial da Embaixada, depois de inúmeros protestos e até de charges que denunciavam a construção de um verdadeiro “bunker” para as operações que certamente seriam (ou será?) de ingerência dos EUA no Brasil, e, obviamente, também em outros países latino americanos. Afinal, como sabemos, os EUA são muito bons organizadores de golpes de Estado em todo o continente.
A nova estrutura mastodôntica da embaixada norte-americana chamou a atenção primeiramente porque as atuais instalações da representação diplomática na capital brasileira não apresenta qualquer sinal de deterioração em sua edificação, pelo menos não aparentemente. Isso porque muito pouco ou quase nada se sabe a respeito do que acontece no interior das sedes diplomáticas, mundo afora, do principal país imperialista do mundo, muito visada em função da política agressiva e de hostilidades que os EUA praticam contra as nações e povos indefesos.
Embora a nota oficial da representação norte-americana afirme que a estrutura a ser erguida contará tão somente com um pavimento inferior, o fato é que, em se tratando de Estados Unidos, o país que mais espiona governos, organiza golpes e assassina chefes de Estado que não se alinham e/ou se submetem à política da Casa Branca, todos os olhares precisam estar atentos.
Independentemente do formato, do número de pavimentos (inferiores e superiores) e demais detalhes arquitetônicos do empreendimento, o fato é que a atual etapa de crise do imperialismo exige dos Estados Unidos uma ampliação da vigilância, e, por consequência, um controle total da política de outros países que o Departamento de Estado, a seu critério e juízo, têm como estratégicos do ponto de vista da geopolítica internacional, e o Brasil, obviamente, figura no mapa dos EUA como um desses países.