Na noite de terça-feira (5), um menino de quatro anos foi assassinado pela polícia militar no Morro de São Bento, na Baixada Santista. Dias depois do ocorrido, o coronel Emerson Massera, chefe da comunicação da corporação, admitiu que o tiro que tirou a vida de Ryan da Silva Andrade Santos “provavelmente” partiu de uma arma da Polícia Militar de São Paulo.
A Polícia Militar de São Paulo é uma verdadeira máquina de guerra, assassinando pessoas praticamente todos os dias, incluindo crianças e jovens. Esse foi o caso do menino de quatro anos, que estava brincando na rua perto de sua casa com outras crianças quando a PM chegou e fez diversos disparos. Ryan morreu após levar um tiro na região do abdômen. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
A polícia alegou que foi recebida a bala, uma desculpa clássica da PM para justificar seus assassinatos arbitrários. Estatísticas mostram que as mortes causadas pela polícia de São Paulo aumentaram 78% nos primeiros oito meses de 2024, com dois terços das vítimas sendo negras, conforme levantamento do Instituto Sou da Paz.
É preciso exigir o fim não só da PM, mas de todas as polícias, verdadeiras máquinas de guerra que servem única e exclusivamente para assassinar e reprimir os trabalhadores.