O relógio está correndo para a Cúpula do G20, reunião marcada para acontecer no Rio de Janeiro. Nesta ocasião, estarão também representantes do G7, as sete maiores economias desenvolvidas do mundo, que correspondem a Canadá, Estados Unidos, França, Alemanha, Itália, Japão e Reino Unido. Basicamente os países que formam o imperialismo, uma terrível ditadura sobre os povos da Terra.
Para que se tenha uma ideia, parcial, de como age o imperialismo, apenas no Afeganistão, os EUA gastaram, US$2 trilhões ao longo de vinte anos de ocupação ou US$100 bilhões por ano. Toda essa fortuna colocada a serviço de uma máquina de guerra responsável por produzir quase um milhão de mortos, a maioria civis, o aumento da miséria, da produção de ópio, etc. São US$ 8,33 bilhões por mês e US$274 milhões por dia.
Outros trilhões foram gastos na invasão do Iraque, na guerra “civil” da Síria, há ainda a destruição da Líbia, da Somália, da Iugoslávia, a guerra por procuração na Ucrânia, a presença militar na Ásia e na América Latina, com especial destaque para a Colômbia e para Essequibo – para garantir a extração de petróleo na Guiana pela Exxon-Mobil.
A coisa, no entanto, não para por aí. Canadá, EUA, RU e Japão estão provocando a China, transitam com seus navios de guerra no Estreito de Taiuã, mandam aviões espiões, incitam o separatismo taiuanês e impõem sanções.
Palestina
O massacre de civis na Palestina, provocado pelo Estado genocida de “Israel”, recebe apoio direto do imperialismo, além de envolver países da região sob seu domínio, como a Arábia Saudita e a Jordânia.
Na pequena Faixa de Gaza, já atiraram uma quantidade de bombas que supera o poder destrutivo da bomba atômica atirada em Hiroshima. Nesta semana, um navio de bandeira alemã carregado de explosivos destinados ao Estado sionista atracou no Egito.
Os sionistas também provocam massacres de civis no Líbano, na Síria e no Iêmen. Mas tudo é permitido para esse braço armado do imperialismo no Oriente Médio.
Enquanto isso, esses genocidas acusam todos os outros países de serem ditaduras, como fazem com a Venezuela, que nunca bombardeou ninguém e ainda mandou ajuda humanitária para o Brasil durante a pandemia de COVID-19.
Às ruas!
A esquerda não pode ficar de braços cruzados sem protestar contra a presença desses ditadores sanguinários em solo brasileiro. É por isso que o PCO, os Comitês de Luta e ouras entidades, estão convocando o ato no Rio de Janeiro contra a presença de países do imperialismo.
Stefania Robustelli, militante do PCO e integrante do Coletivo Rosa Luxemburgo, perguntada sobre as atividades de convocação, disse à nossa redação:
“Todos os dias temos atividades. A gente entregaá panfletos nas ruas, conversará com as pessoas e vemos que existe uma enorme solidariedade. Muitas pessoas se aproximam da gente para pedir panfletos e mesmo cartazes.”
Já a jovem militante Júlia Scalvenzi, membro da juventude do PCO, destacou que o ato marcado para acontecer na presença desses ditadores será “um dos eventos mais importantes do ano”. Ao DCO, a garota comentou:
“O ato do G20 vai ser um dos eventos mais importantes do ano. A gente está mobilizando um número inédito de pessoas para garantir que a manifestação seja um grande sucesso. Todos os nossos militantes e simpatizantes estão completamente dedicados a isso. Dezenas de caravanas sairão do Brasil inteiro, a maioria de São Paulo, mas também de todos os extremos do País. Centenas de pessoas já estão confirmadas só em São Paulo. Vai ser um ato enorme.”
A jovem também lembrou que as pessoas podem “procurar as redes e se inscrever pelo formulário”, além de apoiar a convocação “gravando vídeos convocando o ato”, o que segundo Scalvenzi, “é muito importante para podermos publicar em nossas redes sociais”.
Colocamos abaixo o link para a inscrição no formulário:
https://comitesdeluta.com.br/ato-g20-palestina/
Para mais informações, ligue, ou mande recados para o número (11) 99741-0436.