Morreu em sua casa em Bel Air, Los Angeles, no último domingo (3), aos 91 anos, o músico e produtor musical norte-americano Quincy Jones. Ele foi uma das grandes figuras da música nos Estados Unidos, tendo atuado como trompetista, líder de banda, arranjador, compositor e produtor. Ao longo de mais de 65 anos de carreira, ganhou 27 prêmios Grammy e um Grammy Legends Award em 1991.
Jones trabalhou como arranjador para alguns dos mais importantes artistas da época, incluindo Miles Davis, Frank Sinatra, Ella Fitzgerald, Peggy Lee e Dinah Washington. Suas gravações solo também foram aclamadas.
Uma de suas marcantes parcerias foi com Michael Jackson, que resultou em álbuns como Off the Wall (1979) e Thriller (1982), o mais vendido da história. Ele também foi produtor da reunião de artistas na canção We Are the World, campanha imperialista em defesa de uma intervenção na Etiópia sob o pretexto de angariar fundos para as vítimas da fome no país africano.
Quincy Jones foi também um ativista político, tendo apoiado Martin Luther King nos anos 60 e sendo um dos fundadores do Instituto para a Música Negra Americana (IBAM), cujos eventos servem para impulsionar a política imperialista do identitarismo, afirmando levantar fundos para a criação de uma biblioteca nacional de arte e música afro-americana, além de outras atividades do tipo.