No próximo dia 18, o Rio de Janeiro pode ter o maior ato público convocado pela esquerda neste ano, em um momento da maior importância, quando se reúne, na capital fluminense, a Cúpula do G20.
Há expectativas de que o ato contra o genocídio promovido pelo regime sionista de “Israel”, em defesa do povo palestino e contra os criminosos neoliberais do G7, chefes de Estado dos países mais ricos do Mundo que patrocinam e apoiam toda a operação de extermínio e martírio contra crianças, mulheres e idosos; supere a mobilização do vitorioso ato de 30 de junho, na Avenida Paulista, que reuniu, segundo estimativas conservadoras da Polícia Militar, mais de cinco mil pessoas.
Adesões e mobilização
Depois da iniciativa dos Comitês de Luta; do IBRASPAL – Instituto Brasil Palestina; do PCO – Partido da Causa Operária; do Sindicato dos Bancários de Brasília; da FNL – Frente Nacional de Lutas; da APEOESP – Sindicato dos professores de SP; da FIST – Frente Internacionalista dos Sem Teto; do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM); dentre outros de convocarem o ato, a cada dia vem crescendo o número de adesões ao chamado à mobilização no dia 18.
Dentre as importantes organizações de trabalhadores, se juntaram à convocação a maior confederação de trabalhadores do País, a CNTE (Educação), sindicatos como os dos Metalúrgicos, de Sorocaba e Volta Redonda, da Construção Civil de Pernambuco, o SINTESPB – Sindicato dos Trabalhadores em Ensino superior do Estado da Paraíba e muitos outros.
Mais de 200 assinaturas
Aderiram ao chamado importantes lideranças dos trabalhadores e da esquerda, como os companheiros Paulo Cayres (Paulão), secretário nacional sindical do PT (ex-presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos); Sayid Marcos Tenório – historiador e especialista em relações internacionais; André Constantine – do Movimento Favela Não Se Cala; José Rainha – liderança sem terra, dirigente da FNL; Tony Sérgio Rodrigues Cavalcante, Secretário Geral SINTECT-PB; Acilino Ribeiro, Diretor Geral da Universidade Popular e da executiva nacional do PSB; Cláudio Fonseca – presidente do Sinpeem – SP;
Também já fecharam com a convocação do ato partidos e organizações políticas do Brasil como POR, MPER, o Diretório Zonal do PT Santo Amaro/SP, e do exterior, como o Partido Comunista Americano (EUA); o Partido Comunista Finlandês; Torah Jews (organização de judeus antissionistas dos EUA) e o Nación Andaluzia.
Uma ampla gama de movimentos, como o ReestatizaSus/RJ, o Fórum Popular da Natureza, a ANAP – Associação Nacional dos Anistiados Políticos; Movimento Revolucionário Carlos Marighella; a Coalizão pelo Clima; a Bateria Zumbi dos Palmares; a Associação Afro Inter Connections e dezenas de comitês, como o Comitê Palestina IFRJ; Comitê de Solidariedade ao Povo Palestino/GO – CSPP/GO; Comitê Carioca de Solidariedade a Cuba e às Causas Justas; Comitê de Rio Claro Contra o Genocídio do Povo Palestino; Comitê de Solidariedade Palestina – PE; Comitê de Luta de Dourados – MS; o CSP – DF – Comitê de Solidariedade à Palestina – DF; a Frente Gaúcha de Solidariedade ao Povo Palestino; Comitê de Luta em defesa da Palestina – SP Capital e o Comitê Antiimperialista General Abreu e Lima.
Há um grande número de entidades e dirigentes locais que a cada dia se soma à mobilização e, o mais importante, cresce também a mobilização das bases no sentido da realização de um grande ato no Rio de Janeiro.
Panfletagens e colagens
Os Comitês de Luta já publicaram mais de 50 mil panfletos convocando o ato e, com as novas adesões e a campanha financeira que vem sendo realizada em todo o País, o objetivo é distribuir mais de um milhão de convocações para o ato, além de mais de meio milhão de adesivos.
Já foram colados mais de 10 mil cartazes chamando para o ato do dia 18, principalmente no Rio de Janeiro. O plano, segundo a Coordenação Nacional dos Comitês de Luta, é chegar a 100 mil cartazes colados na capital fluminense, em São Paulo e muitas outras cidades.
Caravanas e campanha Financeira
O balanço parcial da Coordenação dos Comitês aponta que já há mais de 1.500 inscritos para as caravanas que estão sendo organizadas em todo o País. Mas este trabalho mal começou, e estão sendo realizadas, além das atividades de rua, dezenas de reuniões e plenárias com movimentos e lideranças para impulsionar a mobilização.
Para sustentar esta empreitada, está sendo realizada pelo ativismo uma ampla campanha de recolhimento de contribuições e todo tipo de apoio material para efetivar as caravanas, principalmente dos setores com menores recursos como sem terras e sem tetos, índios, estudantes e trabalhadores desempregados.
Você e sua organização podem se somar a esta empreitada, juntando aos Comitês de Luta e toda a militância, maiora de jovens, que impulsionam esta combativa mobilização.
Contatos podem ser feitios pelo telefone/WhatsApp: (21) 96773-2721 ou (11) 99741-0436.