Os ataques de “Israel” contra Gaza e o Líbano intensificaram-se nas últimas 24 horas, resultando em massacres de civis e destruição em massa de infraestrutura. Segundo o Ministério da Saúde do Líbano, apenas no último dia, 30 pessoas foram assassinadas por ataques israelenses no país. A ofensiva em curso já deixou 2.897 mortos e 13.150 feridos, um número que aumenta rapidamente conforme os bombardeios avançam por áreas densamente habitadas.
No norte de Gaza, em Beit Lahia, ataques aéreos israelenses mataram pelo menos cinco palestinos e feriram vários outros, de acordo com a agência de notícias Wafa. Relatos indicam que os bombardeios foram direcionados a um grupo de pessoas no bairro de Mashrou. Já no sul, em Rafá, uma área próxima à Mesquita Hamza foi atingida, resultando em mais vítimas.
Os ataques no Líbano, especialmente nas regiões leste e norte, foram devastadores. Em Younin, uma casa que abrigava uma família inteira foi bombardeada, resultando na morte de sete pessoas e deixando outras gravemente feridas sob os escombros. Em Nahle, a poucos quilômetros de distância, o bombardeio matou ao menos quatro civis. O desespero toma conta dos sobreviventes que tentam, em vão, remover o entulho e resgatar aqueles que ainda estão soterrados.
Em Balbeque-Hermel, uma das áreas mais afetadas no Líbano, as forças israelenses intensificaram os ataques. As primeiras explosões do dia foram seguidas de outras ondas de bombardeio em áreas residenciais, onde, segundo o Ministério da Saúde libanês, 10 pessoas foram assassinadas e 26 ficaram feridas. A cidade de Amhaz, próxima a Balbeque, também foi atingida repetidamente, levando à destruição de residências e à expulsão em massa dos habitantes, que fogem desesperados em busca de abrigo seguro.
A ofensiva israelense ainda se estendeu para a capital libanesa. Em Beirute, o bombardeio atingiu o subúrbio sul, afetando bairros como Haret Hreik, Ghobeiry e Tahwitat al-Ghadeer. As explosões causaram a destruição de prédios residenciais, infraestrutura básica e áreas comerciais, criando um cenário de ruínas. Em meio ao ataque, o uso de bombas de fósforo branco foi relatado, uma arma proibida internacionalmente que provoca queimaduras severas e intensifica a destruição.
Além dos ataques a áreas civis, “Israel” tem direcionado sua violência a jornalistas e trabalhadores da saúde. Em Gaza, o jornalista Bilal Rajab foi assassinado durante um bombardeio no mercado de Firas, junto a outros civis que buscavam suprimentos. No Líbano, quatro ataques consecutivos direcionados a ambulâncias e pontos de encontro de equipes médicas resultaram na morte de seis profissionais de saúde, ferindo vários outros.