Nesta sexta-feira (1º), o Hesbolá publicou informe noticiando a extensão dos danos que a Resistência Islâmica já causou às forças israelenses de ocupação, no combate à invasão ao sul do Líbano.
Segundo o partido libanês, nos últimos 45 dias já foram eliminados 95 soldados sionistas, tendo sido feridos outros 900. No que diz respeito a equipamentos militares, o Hesbolá já destruiu 42 tanques Mercava, quatro escavadeiras militares, dois veículos Hummer, um veículo blindado, assim como um veículo de transporte de tropas. Além disto, três drones Hermes-450 e dois Hermes-900 foram abatidos pelos revolucionários libaneses.
Na declaração é informado também que os sionistas evitam o combate aberto, dando prioridade a infiltrações e sabotagens, nas quais propriedades e infraestrutura civis são destruídas:
“As forças inimigas evitam movimento dentro do alcance de visibilidade dos combatentes da resistência para evitar serem alvos. Eles estabeleceram cruzamentos e caminhos invisíveis e recorrem à infiltração noturna em vilas de fronteira, recuando após destruir casas civis e sabotar infraestrutura”.
Contudo, apesar das sabotagens e do intenso bombardeio sionista contra cidades libanesas, Hesbolá destaca que “as linhas de suprimento para a frente e os eixos de engajamento não foram rompidos desde o início da agressão ao Líbano, com as frentes sendo continuamente abastecidas com armas e pessoal conforme planos pré-estabelecidos”, especificando que “os combatentes continuam a lançar centenas de barragens de foguetes visando posições de tropas inimigas nas profundezas da entidade diariamente e 24 horas por dia”, e que “o inimigo não frustrou nenhum lançamento do território libanês”.
As pesadas baixas nas fileiras sionistas demonstram que, apesar dos assassinatos de lideranças do Hesbolá, “Israel” não só não foi capaz de desorganizar o partido revolucionário, mas falhou em impedir que a Resistência Islâmica intensificasse o combate aos sionistas, sem qualquer perda de eficiência.