A situação no hospital Kamal Adwan, no norte de Gaza, é descrita como “catastrófica” por Eid Sabbah, diretor de enfermagem do hospital. Com equipes médicas detidas e suprimentos destruídos, o hospital opera sem condições mínimas de atendimento. “Não temos médicos nem suprimentos básicos. Estamos perdendo vidas”, declarou Sabbah, referindo-se ao ataque israelense que destruiu estações de oxigênio, geradores e ambulâncias.
Cerca de 120 feridos aguardam tratamento, incluindo pacientes que necessitam de cirurgia urgente. No entanto, apenas três médicos permanecem no hospital, e sem os equipamentos necessários, a sobrevivência dos pacientes é incerta. Uma delegação da OMS chegou a entregar pequenos suprimentos, mas logo após sua saída, o exército israelense invadiu o hospital e destruiu os recursos recebidos.
A destruição de hospitais em Gaza é uma tática sionista que visa exterminar a população ao privá-la de qualquer assistência médica. Kamal Adwan representa o impacto direto da política genocida de “Israel”, que busca aniquilar o povo palestino, atacando suas infraestruturas de sobrevivência e condenando-os a uma morte lenta.