Em matéria publicada no último dia 24, o órgão de imprensa do imperialismo norte-americano, Wall Street Journal (WSJ), afirmou que as forças iemenitas “começaram a usar dados de satélite russos conforme expandiam seus ataques”, citando como fonte “uma pessoa familiarizada com o assunto e dois oficiais de defesa europeus”. O jornal ainda afirma que os dados de inteligência ainda teriam sido “passados por membros do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, que estavam incorporados aos Houthis no Iêmen”, mostrando uma aliança entre Rússia, Irã e Iêmen.
Comentando sobre as relações entre Rússia e “Israel” desde o início da mais recente guerra contra a Palestina, o WSJ também afirmou que “Putin fortaleceu os laços com o Irã, ao mesmo tempo em que ignora seu relacionamento de longa data com Israel e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu”.
Ao comentar sobre os danos que os danos que as forças iemenitas estão causando ao imperialismo, com suas ações revolucionárias no Mar Vermelho e no Estreito de Bab al-Mandab o WSJ acaba expondo o fracasso da tentativa dos EUA e demais países imperialistas de conter os revolucionários iemenitas: “Os EUA prometeram proteger as rotas de navegação internacionais e, em dezembro do ano passado, lançaram uma coalizão naval multinacional para escoltar navios que viajassem pelo estreito. Em abril, os EUA gastaram cerca de US$1 bilhão em munições para derrubar drones e mísseis Huti e proteger a navegação no Mar Vermelho. Desde então, os EUA foram mais longe e, no início deste mês, enviaram bombardeiros B-2 Spirit para atacar os arsenais Huti”, diz o WSJ.
Contudo, apesar desse esforço, “o tráfego de petroleiros por essa rota foi 77% menor em agosto de 2024 em comparação com outubro de 2023”, informa o período norte-americano, citando como fonte a empresa de inteligência marítima Windward.
Quanto à possível intervenção da Rússia, tanto porta-voz do Crêmlin, quanto do Ansaralá não comentaram imediatamente sobre o alegado, conforme noticiado na matéria.