Depois tentar massacrar e assassinar a população civil de Gaza, a apelação rasteira agora por parte de “Israel” é contra o povo libanês. Os alvos são sempre os mesmos: médicos, hospitais, escolas, casas, para tentar exterminar sobretudo crianças e mulheres, a fim de dizimar a poulação e diminuir a longo prazo a resistência desses povos. O Hamas continua resistindo e defendendo a população palestina e de Gaza de forma heroica, apesar das baixas com relação a seus dois últimos líderes. Agora, diante de mais uma investida genocida dos sionistas, quem resistirá de forma bem mais potente é o Hesbolá. E será igualmente vitorioso, como foi e está sendo o Hamas..
Na luta contra o partido libanês, o Estado sionista bombardeou alvos na Síria, país que compõe o Eixo da Resistência e que é um intermediário entre Irã e o Líbano. A agressão de “Israel” nesta semana atingiu edifícios residenciais de Homs, uma cidade industrial síria. Segundo o portal de notícias Al Mayadeen, de Damasco pelo menos três explosões foram ouvidas após ataques israelenses na área industrial, mais especificamente a leste de al-Qusayr, na zona rural do sul de Homs. Houve feridos entre os civis. Em maio, já havia ocorrido um ataque similar, ceifando a vida de quatro pessoas. Esse local de ataque é estratégico para o Líbano, visto que se situa em uma área fronteiriça. “Israel” vem aumentado seus ataques a territórios sírios e está atingindo muitas residências.
Esses ataques a civis e áreas que não deveriam ser atacadas numa guerra elevará mais ainda a tensão na região, podendo passar para um conflito de proporções internacionais e envolvendo os todos os continentes do planeta.
Do jeito que “Israel” vem atacando a soberania Síria, cometendo diversos crimes hediondos, crimes de guerra e outras barbaridades, todas elas escamoteadas pelas cínicas e hipócritas instituições internacionais dominadas por esses criminosos do imperialismo, dificilmente o conflito não atingirá uma escala planetária e assumirá uma feição catastrófica. Os ditos organismos da ONU encobrem os crimes e continuam vergonhosa e intencionalmente inertes e coniventes.
O ministério das Relações Exteriores da Síria informou que “Os ataques histéricos israelenses não impedirão [a Síria] de continuar a combater o terrorismo apoiado por Israel e seus patrocinadores, nem diminuirão sua determinação de recuperar seus territórios ocupados”.
Diante de uma série de ataques desumanos a médicos e voluntários, elevando o número de mortos para 172, além dos 279 feridos, o Ministério da Saúde do Líbano denunciou a comunidade internacional, cujos órgãos de imprensa só sabem descaradamente chamar os resistentes e lutadores da independência nacional palestina de terroristas e extremistas:
“O silêncio da comunidade internacional em relação a essa brutalidade é injustificado, em um momento em que esforços devem ser feitos para respeitar o direito internacional e pôr fim a essa máquina monstruosa que continua a ter como alvo as equipes de trabalho nas linhas de frente.”
A resistência palestina e suas organizações que lutam pela independência nacional e pela proteção do seu povo continuarão se defendendo e contra-atacando o Estado sionista e criminoso de “Israel”, que começa a dar sinais de desespero depois de um ano de ataques e massacres, mas sem destruir a resistência armada, que só tende a aumentar e destruir esse estado artificial, assim como o regime de apartheid na África do Sul fora destruído pela resistência do povo sul-africano.