No artigo final da série A quadrilha do G7 virá ao Brasil, o Diário Causa Operária (DCO) traz mais um perfil dos assassinos que virão ao Brasil participar da Cúpula do G20, durante o mês de novembro, no Rio de Janeiro.
Contra a tropa de verdadeiros carcereiros que estarão na capital fluminense nos dias 18 e 19 de novembro, os Comitês de Luta, em conjunto com o Partido da Causa Operária e centenas de outras organizações, estarão presentes em um ato nacional no dia 18, defendendo sobretudo a resistência palestina e protestando contra a presença dos genocidas em questão em território brasileiro.
As principais figuras presentes serão, sem dúvida, Kamala Harris e Joe Biden. Até lá, a eleição norte-americana já terá acontecido, definindo se quem irá assumir a cadeira presidencial após Joe Biden será Harris ou Trump. Em resumo, os ânimos estarão mais acirrados que o normal, dependendo do resultado.
O fato é que todas essas figuras fazem parte de um grupo de genocidas que por onde passam são seguidos por manifestações de protesto contra todas as atrocidades que cometem contra os povos oprimidos do mundo — e dessa vez não será diferente.
Biden e Harris são os principais rostos desse grupo. Como parte da cúpula que governa os Estados Unidos, país imperialista central do bloco em questão, ambos são os atuais representantes de crimes cometidos ao longo de várias décadas contra populações inteiras, sendo seu caso de destaque atualmente o apoio e financiamento do genocídio dos povos árabes, sobretudo os palestinos.
A seguir, teremos uma lista de apenas uma pequena porcentagem dos crimes que Biden e Harris representam atualmente.
O caso de maior destaque é do Oriente Médio. Os EUA são os principais financiadores de “Israel”, tendo intensificado seu apoio à entidade sionista desde 7 de outubro de 2023. Desde o início da ofensiva generalizada contra o povo palestino, já foram enviados mais de 17 bilhões de dólares para “Israel”, além de muitos equipamentos militares e inclusive ajuda direta do exército norte-americano.
Os resultados são os que vemos hoje: mais de 43 mil mortos, sendo 16 mil crianças, mais de 100 mil feridos, além de milhares desaparecidos entre os escombros. Além disso, metade das casas na Faixa de Gaza já foram destruídas, além de 80% dos estabelecimentos comerciais, 87% das escolas, 68% das estradas, 68% da terra fértil e quase 50% dos hospitais.
No último mês, inclusive, a ofensiva se estendeu para o Líbano, tendo feito milhares de outras vítimas, incluindo crianças, com a desculpa de estarem combatendo “grupos terroristas”.
Mas não foi aí que os crimes de Biden enquanto presidente dos Estados Unidos começaram. O início de seu governo já foi marcado por verdadeiras atrocidades. Dando continuidade à “guerra ao terror” de Bush, Biden iniciou seu governo com bombardeios à Somália, desmentindo todos que o colocavam no pedestal da política do “mal menor”, que teria o elegido contra Trump naquele ano. No mês seguinte, já demonstrando a contraofensiva dos povos oprimidos contra o assassino, o Talibã tomaria de volta o Afeganistão, expulsando as tropas norte-americanas do país e retomando o controle dos imperialistas — a resposta do genocida foi a implicação de sanções, algo verdadeiramente criminoso, considerando a extrema pobreza do país.
Tudo isso fez com que Biden investisse ainda mais no desenvolvimento da OTAN. Esse fator, por sua vez, resultou no início da guerra na Rússia, na qual os EUA ainda estão investindo bilhões, enquanto crimes de guerras de milhares de nazistas ucranianos, inclusive seu presidente, são denunciados — outra vez demonstrando a disposição dos povos oprimidos em se livrar do imperialismo, a guerra resultou na libertação e criação dos Estados operários de Lugansk e Donetsk, que hoje em dia lutam ao lado da Rússia para expulsar o imperialismo do local.
Além das guerras declaradas, Biden também esteve envolvido em diversos processos de desestabilização política. Na América Latina, podemos mencionar: o golpe no Peru, a ascensão de Javier Milei na Argentina, a eleição de Nayib Bukele em El Salvador e a tomada de poder por Daniel Noboa no Equador. Fora da região, também ocorreram tentativas de golpe em países como Geórgia, República Democrática do Congo e Turquia. Em 2022, o governo Biden tentou incentivar uma “revolução colorida” no Irã, que acabou fracassando. Em 2024, houve ainda uma tentativa de assassinato do primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, além do recente ataque contra Evo Morales, que está sendo perseguido pelo imperialismo por sua influência na Bolívia. Sem contar na tentativa de golpe na Venezuela contra o presidente Nicolás Maduro.
Esses são apenas alguns casos. A fiel escudeira de Biden, Harris, está se preparando para assumir seu lugar desde sua posse, e irá continuar essa política, se não a piorar. Eles estão juntos desde o início nessas ações, e a lista de crime dos dois se estende bem antes disso, inclusive dentro de seu próprio país.
No país mais rico do mundo, os centros urbanos estão cheios de moradores de rua, a população possui inúmeros problemas de saúde por má qualidade da comida e falta de acessibilidade para tratamentos médicos. Desastres naturais, como furacões, que ocorrem todos os anos, sempre deixam cidades caindo aos pedaços. A oposição política, como vimos no próprio caso dos protestos em defesa da Palestina, é altamente reprimida. E enquanto tudo isso ocorre, bilhões de dólares são enviados para financiar crimes de guerra em outros países.
Em resposta à vinda desses criminosos ao Brasil, o PCO e os Comitês irão realizar uma enorme manifestação no dia 18 de novembro. Caravanas sairão de todo o país para o Rio de Janeiro, com o objetivo de protestar contra o grupo de genocidas e deixar claro que eles não terão paz, independente do lugar onde pisarem.
Acesse o sítio oficial por meio deste link e se inscreva para participar das caravanas, ou entre em contato com (11) 99741-0436.