A atriz Cassia Kis tornou-se ré em um processo por homofobia, após o Ministério Público Federal apresentar uma denúncia por preconceito contra pessoas transgênero. A denúncia foi aceita pelo TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) e tem origem em uma ação civil pública movida pela Antra (Articulação Nacional dos Transgêneros) e pelo ator José de Abreu. A ação poderá resultar em uma multa de até R$ 1 milhão.
A denúncia refere-se a comentários feitos por Cassia em uma entrevista no YouTube com a jornalista Leda Nagle, onde a atriz criticou a “ideologia de gênero” e condenou a existência de pessoas transgênero, alegando que isso representaria uma ameaça à família. A fala repercutiu amplamente nas redes sociais e motivou o envolvimento de José de Abreu no processo, em defesa de sua filha trans e em oposição ao posicionamento da atriz.
Cassia já enfrenta outra ação por homofobia, movida pelo Grupo Arco-Íris, uma ONG de defesa dos LGBT. Nesta, é solicitado um valor de R$ 250 mil como indenização.
É uma ditadura completa imposta pelo identitarismo. A liberdade de expressão deixou de existir no Brasil. Agora uma fala pode ser punida com um milhão de reais. É ainda mais absurdo, a crítica a ideologia de gênero é extremamente comum. Há inclusive setores da própria esquerda que criticam essa política.
Essa ditadura identitária apenas fortalecerá o bolsonarismo que vai ganhar força em oposição a isso e depois se beneficiará da estrutura repressora que foi criada no Judiciário.