O Diário da Causa Operária deu início a uma série de reportagens tratando sobre quem são os assassinos de crianças que virão ao Brasil participar da 19ª Cúpula do G20, encontro com os chefes de Estado dos países imperialistas e as mais desenvolvidas nações atrasadas. O grupo é dominado pelo G7, o “núcleo duro” dos países imperialistas, tendo se convertido em um instrumento de pressão da ditadura das economias desenvolvidas contra as nações oprimidas. Nesta segunda edição da série, trataremos do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.
Filho do ex-primeiro-ministro Pierre Trudeau, Justin Trudeau iniciou sua carreira política em 2008 e assumiu a liderança do Partido Liberal em 2013. Dois anos mais tarde se tornou primeiro-ministro do Canadá, cargo que ocupa ininterruptamente até hoje.
Apesar de ser apontado como um esquerdista pela imprensa imperialista, Trudeau é um lacaio do imperialismo mundial. O Canadá sempre foi o Estado mais ao norte dos Estados Unidos, adotando suas posições, mandos e desmandos sem questionar. Contudo, durante os consecutivos mandatos de Trudeau, esta relação se intensificou ainda mais.
Em um documento de 2017 tornado público pelo governo dos EUA, Rideau Hall (sede do governo canadense) admite sua política de “América em primeiro lugar”. Durante este período, Trudeau havia colocado Trade Chrystina Freeland como ministra de Relações Exteriores do Canadá. Segundo o documento, Freeland teria sido alçada ao cargo devido “seus fortes contatos com os EUA” e em sua carta de mandato estaria como “prioridade número um a manutenção de ‘relações construtivas’ com os EUA”.
A mando de Trudeau, Freeland foi uma das responsáveis pela tentativa de golpe na Venezuela em 2019. Organizando o Grupo Lima e declarando Juan Gauidó como presidente venezuelano, o Canadá tomou a liderança na orquestração do golpe contra o país latino-americano. Para além da Venezuela, Trudeau avançou sua política imperialista na América Latina. Em 2019 foi grande patrocinador do golpe que destituiu Evo Morales no governo da Bolívia.
Em 2018, o Canadá também colaborou com os EUA para impor sanções a Nicarágua e a Venezuela. Ecoando as posições norte-americanas, o Canadá também atacou economicamente a Síria – a fim de desestabilizar o governo Bashar al-Assad.
Trudeau não se conteve com o continente americano, avançou sua política imperialista para o Oriente Médio. Em 2020, Trudeau armou a Arábia Saudita e apoio-a contra o Iêmen. Segundo o Relatório de Exportação de Bens Militares do Canadá de 2020, explosivos avaliados em mais de 73,9 milhões de dólares canadenses foram vendidos para a Arábia Saudita. O país também o foi a nação que mais recebeu artigos militares do Canadá depois dos EUA, segundo o relatório, em 2020 aproximadamente C$1,311 bilhões foram exportados do Canadá para a Arábia Saudita.
Em 2023 o governo de Trudeau justificou esta posição como forma de garantir o acesso do país norte-americano a petróleo barato. No documento que justificava seu apoio a Arábia Saudita, o governo canadense ignorou as atrocidades cometidas contra o povo iemenita, sendo que aproximadamente 20 mil pessoas já foram mortas desde o início do conflito.
Desde a posse de Trudeau, o Canadá já enviou mais de 114 milhões de dólares para “Israel”. Após a Operação Dilúvio de al-Aqsa, o Canadá já enviou mais de 30 milhões de dólares para o conclave imperialista – batendo seu recorde de exportação. O Canadá de Trudeau também é um dos grandes patrocinadores da Guerra da Ucrânia, já tendo enviado mais de 12,4 bilhões de dólares canadenses para o país.
O apoio de Trudeau a “Israel” não parou no cenário internacional, seu governo já prendeu dezenas de pessoas que protestavam contra o genocídio em curso na Palestina e no Líbano. No começo de 2024, o governo de Trudeau propôs uma lei orweliana que prevê a prisão perpétua para quem falar contra o sionismo. A lei transformaria o regime canadense em um regime abertamente fascista.
O Projeto de Lei C-63, mais conhecido por Lei de Danos Virtuais, é uma das leis mais ditatoriais propostas no mundo no que se refere a liberdade de expressão. A lei define prisão perpétua para “qualquer pessoa que defenda ou promova o genocídio”. O fato é que o grande apoiador do genocídio, Justin Trudeau, não prenderia os sionistas, mas os que lutam pela Palestina sob alegação de defesa do Holocausto judeu.
Como se não bastasse sua política nazista de apoio à “Israel”, o primeiro-ministro canadense – juntamente ao presidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky – aplaudiu um ex-membro da SS nazista. Durante um evento em 2023, Trudeau saudou Yaroslav Hunka, ex-membro da infame 1ª Divisão Galícia da SS, que lutou pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial. Após os aplausos de Trudeau e Zelensky, surgiram na internet diversas fotos de Hunka com seu uniforme nazista.
Justin Trudeau e os outros assassinos do G7 virão ao Rio de Janeiro nos dias 18 e 19 de novembro. Este é o momento que todos os ativistas políticos brasileiros devem se levantar e lutar contra os vampiros da política mundial. É por isso que o Partido da Causa Operária (PCO) e os comitês de defesa da Palestina chamam todos a participarem do ato em defesa da palestina durante a cúpula do G20. Dezenas de caravanas saíram de todo o país para protestar contra a presença dos inimigos dos povos de todo o mundo no Brasil. Por isso prepare-se desde já para participar, chamando seus amigos, contatos e todos que apoiam a luta pela libertação da Palestina.