Segundo noticia o jornalista Dmitri Lascaris, que recentemente viajou ao Chipre para investigar relatos de que israelenses estariam inundando a ilha para “comprar tudo o que encontrarem”, o que ele encontrou foi “resorts secretos e luxuosos que atendem e mimam os israelenses ricos, enquanto Tel Aviv inflige um genocídio ao povo palestino”.
Enquanto que a população judia em Chipre era de cerca de 6.500 em 2018, em abril de 2024, após o início da guerra contra a Palestina e o aumento da migração de israelenses para fora do país, esse número aumento chega a 12 mil, segundo informa a emissora Kan, de “israel”, especificando que a taxa de crescimento mensal atual é de cerca de 250 a 300 indivíduos.
No que diz respeito à compra de propriedades, brechas nas leis locais vem permitindo que empresas judaicas acumulem milhares de acres de terras “ao se registrarem como entidades do Chipre do Norte, obscurecendo sua identidade israelense”, segundo noticia a emissora Press TV, informando que “sob as leis do país, empresas estrangeiras só podem comprar até 500 metros quadrados. No entanto, se uma empresa for pelo menos 51 por cento de propriedade de cidadãos turco-cipriotas, ela pode ignorar esse limite e adquirir grandes extensões de terra”.
Sendo o Chipre uma base militar do Reino Unido no mediterrâneo, a ilha vem sendo utilizada pelo imperialismo como ponto de apoio ao genocídio na Palestina. Segundo relatório feito por Lascaris, vários aviões de guerra e aeronaves destinados a ataques a palestinos foram lançados da base aérea de Akrotiri.