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Operação russa

Imperialismo já se prepara para a derrota da Ucrânia

Medvedev, Trump, Austin e porta-voz da OTAN falam sobre situação ucraniana

Zelensky

Os desdobramentos da operação especial russa na Ucrânia, que resultou na declaração de guerra por parte da Federação Russa, continuam dominando a geopolítica internacional, refletindo-se em declarações de líderes mundiais, nos passos dados pelo imperialismo nos diferentes continentes e nas estratégias militares em andamento. Recentemente, o ministro da Defesa da Polônia, Wladyslaw Kosiniak-Kamysz, expressou que o “plano de vitória” apresentado pelo presidente do regime de Kiev, Vladimir Zelensky, não obteve o entusiasmo esperado entre os membros da OTAN – que, na realidade, é quem está em guerra contra a Rússia, utilizando a Ucrânia como enclave imperialista no leste europeu.

Durante uma reunião em Bruxelas, Kosiniak-Kamysz destacou a necessidade de um plano viável para o imperialismo, mas reconheceu que a realidade no campo de batalha é “desafiadora”, especialmente com o crescente desgaste da guerra para os ucranianos. O plano de Zelensky inclui a adesão imediata à OTAN, aumento da ajuda militar ocidental e permissões para realizar ataques profundos em território russo. No entanto, líderes europeus, incluindo o primeiro-ministro polonês Donald Tusk, manifestaram dúvidas sobre a viabilidade dessas propostas, especialmente à luz da resistência militar russa.

Enquanto isso, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, fez declarações provocativas, afirmando que Zelensky já “perdeu” a guerra e criticando-o por não ter tomado medidas para evitar o conflito. Durante uma aparição no PBD Podcast, Trump alegou que a guerra é um “fracasso” e que, se estivesse no poder, poderia ter evitado a escalada. Ele responsabilizou a administração Biden por suas declarações antes do início das hostilidades, afirmando que contribuíram para a tensão.

O Secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, também se manifestou sobre a situação, sugerindo que a Ucrânia deve priorizar o uso de drones de longo alcance, mais eficazes e econômicos, em vez de depender de mísseis ocidentais. Austin elogiou a capacidade da Ucrânia de produzir drones localmente, como forma de incentivar que dependam menos dos recursos norte-americanos, e enfatizou que essa estratégia poderia ter um impacto positivo no campo de batalha. Até o ano passado, o senado norte-americano aprovava envios mensais de bilhões de dólares em armamento à Ucrânia, tendo reduzido drasticamente neste ano devido ao fracasso ucraniano tanto político, quanto militar. A Alemanha, um dos principais países imperialistas da Europa, reduziu a mesada de Zelensky pela metade. No caso de Austin, sua abordagem sugere uma mudança tática que prejudicará Kiev em um momento crítico, onde a guerra se estende e a necessidade de recursos se torna cada vez mais premente.

Dmitry Medvedev, ex-presidente da Rússia e atual vice-presidente do Conselho de Segurança, comentou sobre as declarações de Trump, afirmando que, embora a responsabilidade de Zelensky seja reconhecida, isso não deverá impactar a política de apoio dos EUA à Ucrânia. Medvedev descreveu a declaração de Trump como um “desenvolvimento significativo”, pois é a primeira vez que um ex-presidente dos EUA reconhece a responsabilidade direta de Zelensky pelo conflito. Essa admissão, segundo Medvedev, poderia influenciar futuros debates sobre a estratégia imperialista em relação à Ucrânia, mas não mudaria o apoio atual.

Além disso, Medvedev se referiu às preocupações de Zelensky sobre a possibilidade de o país se tornar um estado nuclear ou se tornar membro da NATO, um ponto que, segundo ele, é irrealista. Ele alertou sobre a possibilidade de a Ucrânia buscar criar uma “bomba suja”, um dispositivo que combina explosivos convencionais com materiais radioativos.

Em um contexto mais amplo, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, declarou que a Rússia continuará sendo uma oponente, senão um inimigo, dos Estados Unidos, independentemente do resultado das próximas eleições presidenciais nos EUA. Ele acrescentou que as declarações de Biden sobre a disposição dos Estados Unidos em negociar com a Rússia a redução de armas nucleares decorrem do desejo de conquistar pontos eleitorais para Kamala Harris e nada além disto.

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