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Oriente Médio

Como os espiões israelenses controlam o seu VPN

Reportagens revelam como o sionismo espiona os celulares e computadores por meio do que deveria proteger os usuários

Empresas ligadas a “Israel” controlam seu VPN e espionam dados sensíveis. Um número crescente de pessoas utiliza serviços de VPN, sigla em inglês para “rede de conexão privada”, para proteger sua privacidade online. Essas redes privadas criam uma conexão segura entre o usuário e a internet, ocultando dados pessoais e permitindo acessar conteúdos restritos por localização. Além disso, são essenciais para quem busca anonimato ao realizar atividades sensíveis, como comunicação política, denúncias anônimas ou acesso a informações censuradas. No entanto, investigações revelam que esse aparente refúgio de privacidade pode estar comprometido, com empresas ligadas ao governo de “Israel” operando boa parte do mercado de VPNs, sendo mais uma denúncia sólida da espionagem sionista.

De acordo com o jornal MintPress News, pelo menos três dos seis serviços de VPN mais populares são controlados por uma empresa israelense com laços profundos com unidades militares de elite, como a Unidade 8200 e Duvdevan. A Unidade 8200 é conhecida por desenvolver softwares de espionagem avançados, como Pegasus, utilizado para monitorar políticos, ativistas e jornalistas. A ferramenta foi amplamente denunciada por ter ajudado governos como a Arábia Saudita a rastrear dissidentes, incluindo o jornalista Jamal Khashoggi. A existência de backdoors em VPNs controlados por essas entidades sugere a possibilidade de monitoramento em massa, o que permitiria que dados confidenciais fossem explorados para operações de chantagem e vigilância.

A influência de “Israel” na indústria de tecnologia não se limita apenas aos VPNs. Duas empresas israelenses, Cellebrite e NSO Group, exemplificam o uso de ferramentas cibernéticas para espionagem em favor do imperialismo. Cellebrite, especializada na extração de dados de dispositivos móveis, ganhou destaque ao servir para o FBI durante a investigação do tiroteio em San Bernardino, em 2015, desbloqueando o celular de um dos atiradores. Além disso, a empresa vendeu seu software para diversas agências de segurança ao redor do mundo, incluindo a polícia de Hong Kong, enclave imperialista na China utilizado pelos imperialistas como tentativa de desestabilizar, sem sucesso, o governo chinês, que usou essas tecnologias para hackear dispositivos de manifestantes pró-intervenção imperialista na China rebelde em 2019.

Por sua vez, o NSO Group é responsável pelo desenvolvimento do spyware Pegasus, envolvido em operações de vigilância e repressão em 45 países. Essas empresas ilustram como a tecnologia israelense é frequentemente utilizada por governos a mando do imperialismo para perseguir dissidentes e controlar os trabalhadores, o que reforça as denúncias sobre a violação de privacidade dos dados que circulam por VPNs com vínculos sionistas.

VPNs controlados por entidades ligadas à inteligência israelense podem introduzir “backdoors” – brechas secretas que permitem acesso não autorizado a dados – e transformar uma ferramenta pensada para garantir anonimato em um sistema de vigilância. De acordo com a MintPress News, isso cria a possibilidade de campanhas de espionagem em escala global, nas quais informações comprometedoras (“kompromat”) podem ser coletadas e utilizadas para chantagem ou manipulação política. Se esses serviços estão comprometidos, ativistas, jornalistas e trabalhadores comuns que dependem dessas ferramentas para se proteger correm o risco de terem seus dados nas mãos dos algozes em Washington, Telavive ou onde for.

Embora Apple e Google promovam seus sistemas como seguros e focados em privacidade, investigações revelam que essas proteções são mais frágeis do que aparentam. Estudos conduzidos pela Universidade Johns Hopkins demonstraram que muitas camadas de criptografia embutidas nos dispositivos dessas empresas são subutilizadas ou mal implementadas. Isso facilita a exploração por hackers e governos com acesso às ferramentas oferecidas por empresas como Cellebrite. Curiosamente, mesmo com essas evidências, não há registros de medidas significativas por parte de reguladores ou gigantes da tecnologia para restringir ou banir a atuação de serviços ligados a Israel.

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