A próxima exposição temporária do Museu do Ipiranga fará uma “provocação” sobre o quadro mais popular do seu acervo: “Independência ou Morte” (1888), de Pedro Américo. “Onde há fumaça: arte e emergência climática”, entra em cartaz em 5 de novembro, abre com a obra “Independência e Morte” (2022), de Jaime Lauriano. É mais uma avacalhação da história nacional, que tem como um dos principais alvos a Independência e a figura de D Pedro I.
Segundo o Estadão “a releitura substitui os símbolos e gestos de heroísmo patriótico por efeitos das tragédias ambientais decorrentes do rompimento de barragens de mineração ocorridas recentemente no Brasil. Em meio a uma paisagem devastada, intoxicada e esvaziada, o artista plástico paulistano insere frases que remetem aos desafios ambientais no Brasil. A obra de grandes dimensões (250 x 500 cm) evidencia a indiferença frente à questão e evoca a complexidade cultural e política do Brasil”.
É mais um ataque identitário a história do Brasil. O Museu do Ipiranga já foi tomado pelo identitarismo. Seu acervo espetacular é atacado pelas próprias descrições que “problematizam” a história nacional. A grande vítima é o próprio D Pedro I, a grande figura histórica retratada no museu.
O quadro enorme emociona todo o brasileiro que não tenha caído na campanha do imperialismo. A Independência do Brasil foi um momento grandioso da história nacional, e o quadro está a altura desse evento. D Pedro I também foi uma figura grandiosa do século XX, uma figura revolucionária tanto no Brasil quanto em Portugal. Por esse caráter revolucionário ele é muito atacado pela burguesia vendida para o imperialismo.
O Museu do Ipiranga sofreu um enorme ataque ao ficar fechado por quase uma década. Ao voltar já estava tomado pela política identitária contra seu próprio acervo. Agora os ambientalistas, notoriamente ligados ao imperialismo, também atacam esse incrível museu e essa grandiosa obra.