Faltando pouco mais de quatro meses para completar três anos, a operação militar especial deflagrada pelo exército russo em território ucraniano, em resposta às investidas do imperialismo para avançar em sua política belicista, colonizadora e expansionista, a Rússia vem alcançando importantes vitórias sobre as raquíticas e desmoralizadas forças ucranianas, indicando que a derrota total do regime de Kiev – presidido pelo fantoche e ilegítimo Zelensky – é iminente.
A constatação da muito próxima vitória da Federação Russa contra o regime nazifascista ucraniano, no entanto, não parte das autoridades militares russas, do ministério da Defesa, mas dos representantes de países da própria aliança militar imperialista, a OTAN.
Em declaração ao importante diário inglês, Financial Times, a ministra das Relações Exteriores da Finlândia, Elina Valtonen, colocou o dedo na ferida, dizendo que “os países ocidentais estão cansados de apoiar a Ucrânia e esperam cada vez mais alguma forma de resolução do conflito” (RT, 15/10). A ministra foi mais adiante, dizendo ainda que “o conflito em curso no Oriente Médio desviou atenção e recursos e dominou os debates da recente Assembleia Geral da ONU”. “Esses dois conflitos estão, é claro, intimamente relacionados, mas para nós, europeus, seria importante perceber que, se permitirmos que a Rússia vença na Ucrânia, essencialmente destruiremos a credibilidade de nossa dissuasão” (idem, 15/10), concluiu.
Por sua vez, nos Estados Unidos, principal financiador do regime ucraniano, o presidente da Câmara dos Deputados, o republicano Mike Johnson, não economizou palavras, afirmando que “não tenho apetite para continuar financiando a Ucrânia e espero que não seja necessário”. Acho que todo mundo está cansado disso e quer que seja resolvido”, disse ele. (RT, 11/10).
Vale destacar que desde fevereiro de 2022, quando teve início a operação militar russa, o congresso norte-americano aprovou mais de US$174 bilhões para apoiar a Ucrânia. O último pacote – que exigia aprovação do Congresso – de US$61 bilhões, foi bloqueado por vários meses em meio a um impasse entre os republicanos e a Casa Branca.
O fato é que em meio a mais esse estrondoso fracasso dos EUA em sua política de rapina ao redor do mundo, a imprensa capitalista mundial tenta ocultar (inutilmente) o desastre da empreitada militar do imperialismo contra a Rússia, que avança, na frente de batalha contra a tentativa do bloco imperialista de instalar bases militares nas fronteiras russas, usando a Ucrânia e seu povo como “bucha de canhão” para seus intentos neocoloniais.
Diante da possível derrota e do avanço de sua crise, os chefes imperialistas não dão sinais de que vão retroceder e, em claro sinal de desespero, ameaçam com a intensificação do conflito, inclusive, com uso de armas nucleares e outras medidas que ameaçam milhões em todo mundo, evidenciando o caráter destruidor do capitalismo em sua fase terminal.