A recente declaração do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, de que o Brasil não poderia impedir uma eventual prisão de Vladimir Putin caso ele participe da cúpula do G20, revela uma postura humilhante de subserviência ao Tribunal Penal Internacional (TPI). Esta postura coloca o País em uma situação vergonhosa no cenário internacional, ao passo que o governo brasileiro deveria garantir a soberania nacional e proteger a participação de seus aliados estratégicos, como a Rússia, membro crucial do BRICS.
O governo brasileiro, ao invés de assegurar a liberdade de movimentação de Putin e reafirmar sua independência frente a organismos internacionais que servem aos interesses das potências imperialistas, opta por se submeter às regras de uma corte que é notoriamente utilizada para perseguir líderes que desafiam o imperialismo. O TPI, sob o pretexto de defender direitos humanos, atua de forma seletiva para enfraquecer governos que se opõem à dominação imperialista, enquanto ignora sistematicamente os crimes cometidos por nações aliadas aos Estados Unidos e à Europa.
A prisão de Putin, caso ocorresse, seria um desastre diplomático e uma traição à política de fortalecimento do BRICS, que tem como principal objetivo combater a ordem mundial imposta pelo imperialismo. Ao ceder às pressões do TPI, o Brasil perde uma oportunidade de reafirmar sua soberania e sua importância, colocando-se como um representante da política imperialista.
A Rússia, acusada pelo TPI de “deportação ilegal” de crianças ucranianas, já deixou claro que a retirada dessas crianças foi uma medida humanitária para protegê-las da guerra. No entanto, o TPI, alinhado aos interesses dos países imperialistas, transformou essa ação em uma suposta violação de direitos, enquanto fecha os olhos para os verdadeiros crimes de guerra cometidos por nações como os Estados Unidos em suas invasões e bombardeios ao redor do mundo.
O Brasil, como membro do BRICS, tem o dever de proteger a autonomia de seus aliados e resistir à dominação dos tribunais internacionais que servem de ferramentas de repressão política. A cúpula do G20 no Rio de Janeiro deveria ser uma oportunidade para fortalecer laços com a Rússia e outros países que se opõem à ordem imperialista, mas a postura do governo brasileiro ameaça transformar o evento em um constrangimento diplomático.
Em meio a essa polêmica, o Partido da Causa Operária (PCO) convoca todos os militantes e setores progressistas para participarem do ato nacional contra os genocidas e assassinos de crianças que ocorrerá no dia 18 de novembro, durante a reunião da cúpula do G20, no Rio de Janeiro. A manifestação é um protesto contra os principais representantes do imperialismo mundial, que são os responsáveis diretos pelo genocídio que “Israel” está perpetrando contra o povo palestino na Faixa de Gaza.
Estarão presentes no G20 figuras como Joe Biden (Estados Unidos), Keir Starmer (Reino Unido) e Emmanuel Macron (França), todos cúmplices e financiadores das atrocidades cometidas por “Israel”. Não podemos permitir que esses líderes pisem em solo brasileiro sem uma resposta firme e organizada do povo que se opõe à dominação imperialista e ao genocídio na Palestina.
O PCO está organizando caravanas saindo de diversas regiões do País, e conclama todos que lutam pela justiça e pela liberdade dos povos oprimidos a se juntarem a essa grande mobilização. A concentração será em frente ao local do evento do G20, com o objetivo de denunciar a política genocida do imperialismo, que mata crianças e civis inocentes em Gaza enquanto finge ser defensor da paz e dos direitos humanos.
Para se inscrever e participar das caravanas, entre em contato pelo telefone (11) 99741-0436. Esta é uma oportunidade histórica de demonstrar ao mundo que o Brasil não ficará de joelhos diante dos assassinos de crianças e genocidas que estão devastando o Oriente Médio e outras regiões do globo em nome de seus interesses imperialistas.
A participação de todos é essencial para fortalecer a luta contra o imperialismo e em defesa dos povos oprimidos do mundo.