A direita bolsonarista segue avançando seu projeto de militarização das escolas. Em 2023, Lula se posicionou totalmente contra, quase acabando com a política que avançou no governo Bolsonaro. Mas, o avanço politico da direita do país permite que essa política continue avançando também.
Os maores defensores são Tarcísio de Freitas e Ratinho Jr, governadores de São Paulo e Paraná. Eles e as assembleias estaduais defendem as “escolas cívico-militares” argumentando que a gestão pedagógica e a seleção de monitores continuam sob responsabilidade das secretarias de educação, e a transformação de uma escola em cívico-militar depende da aprovação da comunidade escolar por meio de consulta pública. Ou seja, que eles podem decidir a pesar da política do presidente Lula. E que supostamente a população deseja a escola militarizada.
Os governadores afirmam que os professores continuam sendo civis concursados e que os policiais militares atuam como monitores, sem interferir nos planos de ensino. Ratinho Júnior, afirma que seu estado tem o maior número de escolas cívico-militares do país e que isso promove valores cívicos e democráticos, sem violar a liberdade de consciência ou os direitos das crianças e adolescentes.
É a tradicional demagogia da direita. Querem impor uma ditadura militar nas escolas afirmando que defendem a liberdade. Teriam de explicar porque a Polícia Militar, uma organização assassina da população pobre, composta de trogloditas sem educação, seria positiva para a educação da população. Todos sabem que o problema é falta de orçamento, a direita responde da única forma que sabe, mais repressão.
Assim se faz necessário manter e ampliar a luta contra a militarização das escolas. É preciso acabar com as escolas militares e com a própria polícia militar!