Na segunda-feira (14), o parlamentar do Hesbolá, Ibraim al-Musai, se pronunciou sobre a situação da guerra entre o partido libanês e o Estado de “Israel”.
Ele disse: “em termos militares, perder uma rodada não significa nada; eles mataram nossos líderes sem os enfrentar. Esses assassinatos não afetarão nossa resistência nem nossa moral. Para aqueles que apostam na nossa queda, dizemos que apenas seus sonhos e apostas cairão. Não temos nada além de nossa resistência, resiliência e firmeza. Todos nós estaremos unidos em serviço a este país; nascemos aqui, e aqui continuaremos a lutar”.
O jornalista libanês Khalil Nasseralá descreve a situação geral: “o quadro indica que o Hesbolá se recuperou dos choques e retomou a iniciativa em um alto nível, agora impondo realidades no terreno por seu lado. Isso significa que a operação surpresa israelense e os ataques sucessivos destinados a desestabilizar o Hesbolá evaporaram”.
E conclui: “agora estamos diante de novos fatos que começarão a se impor no terreno e, consequentemente, politicamente. Qualquer um que venha negociar com o Líbano é obrigado a começar pela força e coesão do Hesbolá, e não pelo seu colapso, como se supunha até cinco dias atrás”.