Na última sexta-feira (11), o Hesbolá lançou drones contra a cidade de Jafa ocupada (Telavive), a operação aconteceu após diversos dias de intensos ataques a cidade de Haifa, na ocupação israelense. O partido revolucionário libanês vem atingindo as principais cidades de “Israel”, algo que tem um impacto gigantesco, mas escondido pela propaganda sionista por razões óbvias. Isso é uma escalada da guerra diante da ofensiva sionista contra o Líbano iniciada em meados de setembro, mas ao que tudo indica, a Resistência já está vencendo também nessa etapa.
O jornal árabe Al-Akhbar descreve: “o Hesbolá continuou uma série de ataques, disparando cerca de 100 foguetes contra Haifa e seus arredores, causando danos significativos, enquanto as defesas israelenses lutavam para interceptá-los. A resistência também atacou locais militares israelenses e assentamentos em Zevulun, Quiriate Chemona, Safed e a Alta Galileia, incluindo um ataque de drones na base do comando de defesa aérea em Quiriate Elazar, Haifa”.
O Estado de “Israel” também sofre baixas contra o Hesbolá nas suas tentativas de invadir o sul do Líbano. Todos os dias há incursões que tentam invadir em vários pontos da fronteira. Nenhuma delas conseguiu avançar mais de 2 km sem ser respondida por uma emboscada do Hesbolá.
A situação dos sionistas é tão ruim que eles atacaram regiões controladas pelas tropas de paz da ONU na tentativa de impressionar o Hesbolá. Foram feridos vários soldados internacionais da ONU. Os jornais israelenses indicam que mais de 250 soldados sionistas foram mandados aos hospitais nas últimas semanas.
A situação é tão ruim para o Estado de “Israel” que segundo o jornal Al Akhbar há uma tendência dos sionistas de recuarem nos seus ataques a cidade de Beirute: “apesar dos relatos de que os contatos políticos formais estão estagnados, ‘Israel’ parece recorrer a negociações indiretas por meio de vazamentos na mídia. Correspondentes israelenses, citando fontes oficiais, revelaram uma iniciativa de Tel Aviv oferecendo cessar o bombardeio de Beirute em troca de o Hesbolá interromper seus ataques a Haifa e sua baía”.
É preciso destacar que não é a só a pressão do Hesbolá que pressiona os israelenses. Desde o início da ofensiva no Líbano, o Iêmen e a resistência iraquiana ampliaram muito os ataques. O Iraque causa danos grandes no porto de Eilat e também nas Colinas de Golã.
Já o Iêmen colocou a cidade de Telavive no mapa dos ataques. Os iemenitas lançando drones e misseis hipersônicos que fazem milhões de israelenses se refugiarem após as sirenes soarem. A situação se torna cada vez pior para “Israel”.
A resistência na Faixa de Gaza
Junto a nova ofensiva no Líbano, o exército de “Israel” lançou uma nova invasão da Faixa de Gaza. O Hamas e as demais organizações da resistência estão criando o inferno na terra para as tropas israelenses. Estão inclusive lançando foguete de Gaza para atacar o território de “Israel”.
A maioria dos combates acontece no campo de refugiados de Jabalia, no norte da Faixa de Gaza. No sábado (12), as Brigadas al-Qassam, o braço militar do Hamas, atacaram um tanque israelense Mercava 4 perto do cruzamento Safataui, a oeste do campo, usando um dispositivo explosivo improvisado chamado Shauaz.
Eles também atingiram outro tanque Mercava com um lança-foguetes antitanque Iassin-105 no cemitério Fallouja, localizado no centro do campo. Enquanto isso, na parte leste de Jabalia, as Brigadas al-Qassam atacaram um ponto de reunião israelense com morteiros, divulgando imagens logo após o ataque.
Simultaneamente, as Brigadas al-Quds, o braço militar da Jiade Islâmica Palestina (PIJ), lançaram uma série de foguetes contra a cidade ocupada de Ascalão e diversos assentamentos na área em torno de Gaza. A imprensa israelense relatou uma chuva de foguetes disparados da Faixa de Gaza em direção a essas áreas.
As Brigadas Abu Ali Mustafa, o braço militar da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), dispararam uma salva de foguetes contra o local militar israelense de Quissufim, sudeste da Faixa de Gaza central, em “resposta aos crimes israelenses e em defesa do povo palestino e libanês”.
Eles compartilharam imagens mostrando o ataque a um grupo de soldados e veículos israelenses perto do prédio da Administração Civil a leste de Jabalia, em uma operação conjunta realizada com as Brigadas al-Quds e as Forças Omar al-Qassem, o braço militar da Frente Democrática para a Libertação da Palestina (FDLP).
Além disso, as Brigadas al-Nasser Salá al-Din, o braço militar dos Comitês de Resistência Popular, dispararam um foguete de 107 mm contra um posto de comando e controle israelense no eixo de Netzarim, sudoeste da Cidade de Gaza.
Os sionistas não têm controle nenhum da Faixa de Gaza. Ao tentarem movimentar suas tropas e tanques, são emboscados constantementes. A realidade militar de “Israel” é que foram totalmente derrotados em Gaza e no Líbano. Agora resta a campanha genocida do imperialismo. Mas os ataques da resistência estão minando cada vez mais “Israel”, a crise cada vez maior deve levar ao colapso militar sionista.