O PCO já defendeu de diversas fornas a necessidade de defender o Hamas, a Jiade Islâmica Palestina, o Hesbolá e as demais organizações do Eixo da Resistência. Mas uma das mais interessantes é que faz parte da campanha sionista mostrar uma imagem de força do Estado de “Israel”, isso é crucial para os sionistas. A esquerda que não fala da resistência também não destaca que ela está derrotando “Israel”, ou seja, abre margem para o avanço da política genocida do sionismo
Vejamos um caso recente. Quando “Israel” começou a sua ofensiva contra o Líbano em setembro com o ataque dos bipes e depois a campanha de bombardeios, a maior ofensiva foi a de propaganda. O sionismo queria mostrar ao mundo como era forte. A verdade é que a ofensiva era dos EUA e não de “Israel” propriamente. O Irã em poucas semanas cortou as asas dos sionistas com o seu ataque de 200 mísseis balísticos. Isso rapidamente acabou com a propaganda de “Israel” de forma prática.
Neste caso o ataque não poderia ser ignorado, era manchete de todos os jornais do mundo. Mas todos os dias a resistência impõe derrotas a “Israel”, no longo prazo o dano é muito maior que o do Irã. O Hamas, o Hesbolá e o Iêmen impuseram uma crise gigantesca ao Estado sionista e estão derrotando “Israel” militarmente. Isso mostra como o Estado é fraco, o que da força ao movimento internacional de luta contra o sionismo.
Em outras palavras. “Israel” trava uma guerra de propaganda. Uma parte da guerra é afirmar que a resistência é terrorista, ao defender a resistência se combate essa propaganda. A outra parte é falar que “Israel” é forte, que tem o exército mais poderoso da região, que consegue bombardear onde quiser, assassinar quem desejar. É preciso deixar claro que isso é uma política desesperada, algo que acontece porque os EUA apoiam “Israel” tanto com as armas quanto com a inteligência para os assassinatos.
Ou seja, ao se mostra a realidade, que a resistência está vencendo a guerra. Que no campo militar está minando completamente o exército. No campo econômico está gerando a maior crise do Estado de “Israel”. No campo social a sociedade está a beira do colapso. E no campo político é a maior crise de “Israel” desde que foi fundado. Não falar disso é deixar o sionismo vencer nessa frente da guerra, a guerra da propaganda.