O governo do presidente argentino Javier Milei conseguiu aprovar, na Câmara de Deputados, o veto a uma lei que aumentaria o orçamento das universidades públicas e reajustaria os salários dos professores. Após essa decisão, o fascista prepara um projeto que permitirá às universidades públicas cobrarem pelo ensino de estudantes estrangeiros, afetando especialmente brasileiros que estudam Medicina. O veto gerou uma reação imediata dos sindicatos, que convocaram uma greve nas universidades públicas do país.
Como forma de protesto, estudantes da Universidade de Buenos Aires realizaram aulas abertas nas ruas, destacando a importância da educação pública. Grandes manifestações, contra o veto, já haviam ocorrido, mobilizando milhares de pessoas para pressionar o Congresso. No entanto, o governo conseguiu manter o veto com apoio de abstenções e ausências de deputados.
O plano de Milei para “equilibrar” o orçamento das universidades envolve a cobrança de mensalidades de estudantes estrangeiros, com foco em cursos caros, como Medicina e Odontologia, que possuem alta concentração de estrangeiros. Embora estrangeiros representem apenas uma pequena parte do total de estudantes na Universidade de Buenos Aires.
A realidade é que Milei aplica uma política de destruição total da educação pública na Argentina. Seu objetivo é destruir o país completamente para que os bancos mantenham os seus lucros. O problema é que nem os estudantes e nem os professores entenderam a gravidade da situação. Já passou da hora de lançar um movimento pelo Fora Milei!
Esse obviamente deve acontecer de forma conjunta com as demais categorias, unificando o movimento estudantil com o movimento operário!