O governo russo acusou o imperialismo de fornecer armas químicas à Ucrânia, de acordo com declarações da Embaixada Russa no Reino Unido. A denúncia ocorreu em meio a novas sanções britânicas contra as Forças de Defesa Química russas, acusadas de violar a Convenção sobre Armas Químicas (CWC). A Rússia rejeitou as alegações, afirmando ter destruído seu arsenal químico, e acusou Kiev de usar agentes tóxicos, com apoio imperialista, em ataques contra civis.
Conforme relatado pela Russia Today (RT), o governo russo apresentou provas de que substâncias químicas proibidas foram utilizadas em ataques recentes na região de Kursk, expondo civis a graves riscos. Essas munições, segundo a Rússia, foram fornecidas diretamente pelos países imperialistas.
O uso dessas armas químicas reflete a escalada da guerra pelo imperialismo, que busca transformar o território ucraniano em um campo de batalha permanente contra a Rússia. Segundo Kirillov, comandante russo das Forças Químicas, os EUA e seus aliados estão preparando o terreno para um aumento significativo das tensões na região, utilizando-se de ataques de bandeira falsa para acusar a Rússia de crimes que estão sendo cometidos pelas próprias forças ucranianas.
A crescente militarização da Ucrânia pelo imperialismo, com o fornecimento de armas sofisticadas e ilegais, como as químicas, confirma a tendência imperialista de intensificar os conflitos. Conforme apontado por este Diário, essa escalada é parte de uma política mais ampla das potências imperialistas, que buscam enfraquecer a Rússia. A inserção de armamentos cada vez mais destrutivos, incluindo o uso de armas químicas, é um claro indício de que os países imperialistas estão se preparando para uma guerra total.
O fornecimento de armas químicas à Ucrânia é uma afronta direta às convenções internacionais e uma ameaça à estabilidade global. A Rússia, por sua vez, segue afirmando que sua operação militar especial é uma ação defensiva contra as tentativas da OTAN de estabelecer bases militares às portas de seu território. Desde o golpe de 2014, a Ucrânia tornou-se um ponto estratégico no confronto entre o imperialismo e a Rússia. A expansão militar da OTAN, utilizando a Ucrânia como bucha de canhão, colocou em risco a segurança de toda a região.
Diante disso, a operação russa na Ucrânia não deve ser vista de forma isolada, mas sim como uma resposta necessária à agressão imperialista. O imperialismo, com seu fornecimento de armas químicas e a tentativa de incriminar a Rússia por crimes que Kiev está cometendo, segue ampliando o conflito na busca de um confronto maior. Para o governo russo, a escalada promovida pelos EUA e seus aliados é um perigo iminente para a paz mundial, e a resposta russa é, portanto, uma medida legítima de autodefesa contra essa crescente ameaça.