Em carta endereçada ao primeiro-ministro de “Israel”, 130 soldados declararam que “se o governo não mudar de rumo imediatamente e trabalhar para garantir um acordo para trazer os reféns de volta para casa, não poderemos continuar servindo“, pois a continuação da guerra em Gaza não apenas atrasa o retorno dos reféns, mas também coloca suas vidas em risco.
O grupo, do qual fazem parte soldados regulares e reservistas que lutaram em Gaza e na fronteira com o Líbano, ainda disse que “para alguns de nós, a linha vermelha já foi cruzada, e para outros, ela está se aproximando rapidamente: o dia em que, com os corações partidos, pararemos de nos apresentar para o serviço“.
Em agosto, soldados que se recusam a lutar foram alvos de processos judiciais por parte das forças de ocupação. Isto não conteve, contudo, a nova ameaça de deserção, um sinal de desagregação do exército sionista e da própria sociedade israelense.