O Censo da Educação Superior 2023, divulgado pelo Inep apontou que 20,4% dos 22,3 milhões de jovens entre 18 e 24 anos não completaram o ensino médio. É um número totalmente absurdo que revela como a destruição do ensino público e das perspectivas para a juventude afeta a educação da juventude.
A escolaridade média entre os 25% da população com maior renda é de 13,5 anos, enquanto nos 25% mais pobres ou na população rural, a média é um pouco acima de 10 anos. A diferença de 3 anos é justamente do ensino médio.
Além disso, segundo o Inep, apenas 27% das 2,3 milhões de pessoas que se formaram em 2022 entraram na faculdade em 2023. Ou seja, mais uma enorme quebra em relação ao ensino superior. E isso não conta que uma grande parte desdes abandonará seus cursos.
A situação da educação brasileira é quase de calamidade. O motivo é simples, as riquezas do Brasil estão sendo permanentemente saqueadas por meio da dívida pública. O orçamento da educação deveria ser um dos maiores do País, mas os banqueiros roubam mais da metade do orçamento nacional.
Além disso, a falta de perspectiva afasta a juventude de qualquer projeto de longa duração. O desemprego dos pais também dificulta que os filhos se mantenham da escola. Desemprego que também é gerado pela falta de investimentos do Estado para desenvolver o País, ou seja, pela dívida pública.
A solução para a educação é investir e para isso é preciso dar um calote na dívida pública! Nenhum centavo deve ser enviado para os banqueiros!