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Editorial

ONU sai na defesa dos assassinatos de lideranças da Resistência

Declaração do secretário-geral António Guterres contra retaliação do Irã é o mesmo que negar ao país persa o seu direito de se defender

O palhaço que hoje ocupa o cargo de secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, resolveu condenar a retaliação iraniana contra o assassinato de lideranças do Eixo da Resistência. Com o cinismo típico de quem fala em nome da entidade, Guterres afirmou que, “assim como fiz em relação ao ataque iraniano em abril, e isso deveria ter sido óbvio ontem no contexto da condenação que expressei, novamente condeno fortemente o ataque pesado de mísseis de ontem pelo Irã contra Israel”.

Podemos traduzir o que Guterres disse, então, da seguinte forma: o ataque iraniano tem a mesma qualidade e a mesma natureza que o ataque de “Israel”. O problema é que nem uma criança de cinco anos de idade acreditaria em uma coisa dessas.

O Irã afirmou que o seu ataque foi em retaliação ao assassinato de duas das mais importantes lideranças de todo o Eixo da Resistência: Ismail Hanié e Sayyed Hassan Nasseralá. Algo que corresponderia, por exemplo, ao assassinato do presidente da República de um país. “Israel” ainda assassinou Hanié não em território palestino, mas em território do Irã, país que não se encontra oficialmente em guerra contra “Israel”. Por fim, o senhor Guterres sabe muito bem que as únicas maldades de “Israel” não foram essas: o país feriu milhares de pessoas com a explosão terrorista de bipes e assassinou duas mil pessoas em duas semanas no Líbano apenas com o objetivo de fazer escalar o atual conflito.

A retaliação iraniana, por sua vez, é o exato oposto. É, em primeiro lugar, a reação de um país oprimido. Um país que teve a sua soberania violada de maneira criminosa. E, em segundo lugar, uma reação que se deu exclusivamente na esfera militar – ao contrário de “Israel”, o Irã não matou um único civil.

Na prática, quando Guterres diz que condena a retaliação iraniana, ele está dizendo que o Irã não deveria responder aos ataques criminosos de “Israel”. O que o Irã deveria então fazer? Esperar o senhor Guterres, que não fez nada para parar o genocídio em Gaza, agir? É ridículo.

Mas mais que ridícula, a posição de Guterres é uma demarcação de posição. Se o Irã não tem o direito de reagir, é porque Guterres defende que o povo palestino continue sendo martirizado, que os libaneses continuem sendo assassinados e que a República Islâmica do Irã seja humilhada. Revela que a ONU está completamente alinhada com os crimes de guerra do sionismo.

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