O presidente venezuelano Nicolás Maduro afirmou que as ações de “Israel” e das potências ocidentais que o apoiam são piores que os crimes da Alemanha nazista e de Adolf Hitler. Ele enfatizou que essas forças estão agora se movendo em direção ao Líbano, após já terem destruído a Líbia e o Iraque, afirmando que o que está acontecendo é uma guerra contra os árabes e um esforço para colonizar todo o Oriente Médio.
Maduro destacou que as Nações Unidas têm sido cúmplices do assassinato de centenas de pessoas enquanto o mundo permanece em silêncio, comparando a situação atual à impunidade desfrutada por Mussolini e Hitler.
Abordando as ameaças contra o Irã, Iraque e Iêmen, bem como as operações em solo no Líbano, ele sublinhou que “essas ações representam um projeto colonial destinado a controlar os recursos energéticos da região”.
Maduro criticou “Israel” e seus apoiadores por testarem armas para incutir medo globalmente, destacando o apoio da extrema direita na Venezuela aos massacres contra o povo árabe.
Ele concluiu afirmando que “a vitória da Resistência marcaria o declínio do imperialismo ocidental na história, afirmando que essas potências estão defendendo sua hegemonia por meio da violência”.
Ele expressou confiança de que a humanidade responderá, transformando momentos dolorosos em batalhas e vitórias.
Anteriormente, Maduro havia condenado o assassinato do secretário-geral do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasseralá, pelas mãos da ocupação israelense, denunciando o primeiro-ministro israelense Benjamin Netaniahu como “hitleriano” e criticando os líderes mundiais pelo seu silêncio.
Em um discurso durante um comício pró-Palestina em La Guaira no sábado, Maduro expressou a solidariedade da Venezuela com o povo do Líbano e de Gaza, as vítimas do genocídio e dos ataques terroristas perpetrados pela ocupação israelense.
Com informações da Al Mayadeen