O primeiro Tratado de Santo Ildefonso foi assinado em 1º de outubro de 1777 entre Espanha e Portugal. Ele foi uma tentativa de resolver as disputas coloniais entre as duas nações na América do Sul, que remontavam ao Tratado de Tordesilhas (1494).
A questão central envolvia a posse de territórios na região sul do Brasil e no que é hoje o Uruguai. A Espanha e Portugal estavam disputando áreas como a Colônia do Sacramento (fundada pelos portugueses) e as Missões Jesuíticas, controladas pelos espanhóis.
Portugal cedeu à Espanha a Colônia do Sacramento (atual Uruguai). A Espanha reconheceu oficialmente a soberania portuguesa sobre a parte sul da Amazônia, consolidando a presença portuguesa no atual território do Brasil. A Ilha de Santa Catarina (em território brasileiro) foi devolvida a Portugal após ter sido ocupada pela Espanha.
O tratado teve um impacto significativo ao delimitar algumas fronteiras entre os domínios coloniais das duas potências na América do Sul.
Este tratado foi importantíssimo e consolidou o Tradado de Madri, de 1950. Este foi realizado por um dos grandes nomes da história brasileira. Alexandre de Gusmão. Ele é considerado um dos maiores diplomatas da história do Brasil, teve um papel fundamental na definição das fronteiras do Brasil. Ele consolidou no papel o que os bandeirantes conseguiram na prática.
A maior realização de Alexandre de Gusmão foi a negociação do Tratado de Madri entre Portugal e Espanha. O tratado foi assinado em 13 de janeiro de 1750 e redefiniu as fronteiras entre as colônias portuguesas e espanholas na América do Sul. Ele substituiu o antigo Tratado de Tordesilhas (1494), que havia se tornado obsoleto e impraticável devido às disputas territoriais e à expansão real das colônias.