Na quinta-feira (26), estudantes, professores e profissionais da educação de São Paulo realizaram uma manifestação contra a privatização de 143 escolas públicas estaduais, uma medida criticada como um novo ataque do governo Tarcísio de Freitas à educação. O ato ocorreu durante uma audiência pública na Secretaria de Educação, onde foi apresentado um projeto de concessão que visa à reforma e gestão das escolas por empresas privadas, o que gerou descontentamento entre os presentes.
O projeto, elaborado pela Secretaria de Parcerias e Investimentos do estado, envolve a terceirização de serviços não pedagógicos, afetando mais de 85 mil alunos. Apesar da audiência ter sido convocada para ouvir sugestões, o Sindicato de Professores (APEOSP) denunciou que os leilões para a privatização já estão agendados para ocorrer logo após o período eleitoral.
Os manifestantes denunciam que a privatização beneficiaria empresários e não considera as necessidades reais da educação pública. Denúncias sobre as condições precárias das escolas e a desvalorização dos profissionais da educação também foram feitas. A manifestação resultou na interrupção da audiência, com os participantes exigindo o fim da privatização e denunciando as constantes ameaças à educação pública sob a gestão do governo bolsonarista do estado.