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São Paulo

Sem água, estudantes de Araraquara são submetidos a cenas humilhantes

Estudantes, professores e funcionários são submetidos a situações humilhantes por conta da falta d'água em um momento crítico de seca no país

Chegou até nossa redação uma denuncia feita por professores e alunos da escola Escola Estadual Pedro José Neto, de Araraquara-SP, em que tanto os alunos, quanto os professores, membros da direção, da coordenação e funcionários da escola tem reclamado da falta de água há três semanas.

No começo da falta de água, ainda era possível conseguir um pouco pela manhã, no entanto, nos últimos dias a escola tem enfrentado falta de água durante todo o dia.

Os relatos que nos chegam são de que não é possível dar descarga, nem lavar as mãos, utensílios de cozinha e a própria escola. É preciso lembrar que o Brasil todo passa por uma seca muito forte, sendo que o interior de São Paulo é um dos locais mais afetados pelas queimadas, sendo necessária a limpeza constante de prédios e casas, o que não vem sendo realizado devido à falta d’água.

Além do ambiente insalubre, todos da escola estão sofrendo com a falta de água para beber. Muitos alunos têm faltado, principalmente as meninas, que, muitas vezes em período de menstruação, não conseguem ter sua higiene adequada. Os relatos são de muita sujeira, principalmente nos banheiros, em que não é possível dar descarga.

Segundo algumas fontes da escola, a direção procurou a Diretoria de Ensino da região e pediu para que as aulas fossem suspensas durante o período, o que não foi aceito pela burocracia da educação.

Na sequência, apresentamos o relato de uma das fontes que nos procuraram:

“Desde antes de ontem aqui no Pedro José Neto estamos sem água. A princípio na manhã estava tendo água durante a manhã e depois acabava no período da tarde e, desde ontem estamos sem agua para descarga,  pia do banheiro e etc. Os alunos estão com agua limitadíssima não sendo possível utilizar o banheiro também. O diretor disse que entrou em contato com a dirigente que não liberou liberar os alunos, submetendo eles a essas condições onde as meninas menstruadas ficam expostas a essa situação degradante. Professores sem água durante quase todo o período e para diminuir o problema a escola comprou dois galões de água para TODA ESCOLA (mais de 300 alunos + funcionários)”

É necessária uma mobilização por parte de todos na escola – professores, estudantes, funcionários, pais de alunos e comunidade ao redor da escola para que a água seja reestabelecida o quanto antes e que, até lá, as aulas e os serviços da escola sejam suspensos sem ônus aos trabalhadores, para que ninguém seja submetido a uma situação tão degradante e humilhante.

Por fim, é preciso relembrar que o que vemos na escola não é um caso isolado. A cidade como um todo tem enfrentado falta d’água há algumas semanas. Tudo isso é fruto da política neoliberal no Brasil, que não só privatizou a água em várias cidades e regiões do país, como também limitou investimentos em infraestrutura para garantir água a todos durante todo o ano.

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