Barretos, no interior de São Paulo, enfrenta uma grave crise hídrica após quase quatro meses sem chuva, levando o governo estadual a confirmar o estado de emergência e calamidade pública. A cidade de 122 mil habitantes depende dos córregos Pitangueiras e Aleixo para o abastecimento de água, mas a falta de chuvas desde maio colocou o sistema à beira do colapso, com alguns bairros ficando sem água por mais de cinco dias. Desde julho, a cidade implementou racionamento parcial, e a Defesa Civil já enviou mais de 15 mil litros de água potável para escolas e hospitais.
Em resposta à crise, a prefeitura de Barretos convocou voluntários para arrecadar recursos e ajudar a população afetada. Medidas emergenciais estão sendo tomadas, incluindo a autorização para desocupar imóveis em benefício público, caso necessário. A situação tem mobilizado esforços de diversas autoridades para evitar um colapso completo no abastecimento e garantir assistência à população.
A pequena cidade está prestes a sofrer a política não do desastre ambiental, mas no desastre neoliberal. Afinal, o estado mais rico do país tem a capacidade de fornecer água para uma pequena cidade. No enanto, a prefeitura convoca “voluntários”. O necessário é uma grande intervenção do governo do estado, algo muito difícil sob a direção do bolsonarista tucano Tarcísio de Freitas.